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Na \u00faltima sexta (28), a Pol\u00edcia Federal apresentou em Bel\u00e9m um projeto que envolve transformar a cannabis<\/strong> apreendida em um biocombust\u00edvel\u00a0<\/strong>e converter a biomassa da planta em gasolina, diesel ou querosene verde. A iniciativa, que ganhou o nome de Cannabiocombust\u00edvel<\/em>, ainda est\u00e1 em fase experimental e conta com o apoio das Universidades Federais do Par\u00e1 (UFPA) e de Santa Catarina (UFCS).<\/p>\n

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  No entanto, o projeto\u00a0j\u00e1 come\u00e7ou h\u00e1 cerca de dois anos, no Laborat\u00f3rio da Superintend\u00eancia da PF no Par\u00e1. A tecnologia usa um processo t\u00e9rmico que pode alcan\u00e7ar temperaturas de at\u00e9 500\u00b0C\u00a0e permite o processamento de mais de\u00a01 tonelada da biomassa vegetal em 24 horas.<\/p>\n

  Al\u00e9m do bio-\u00f3leo combust\u00edvel, a convers\u00e3o\u00a0ainda gera biocarv\u00e3o (que pode funcionar como fertilizante ou para a despolui\u00e7\u00e3o de \u00e1guas residuais) e vinagre pirol\u00edtico, com potencial para conserva\u00e7\u00e3o de alimentos e a\u00e7\u00e3o fungicida.<\/p>\n

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