O embaixador Andr\u00e9 Corr\u00eaa do Lago, presidente da Confer\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7a do Clima (COP30), que ser\u00e1 realizada em novembro deste ano em Bel\u00e9m, defendeu nesta segunda-feira\u00a0(31)\u00a0que \u00e9 preciso pensar em novas formas para se financiar a agenda ambiental.<\/strong> \u201cO Brasil est\u00e1 dando uma ajuda imensa para encontrar caminhos para outras formas de financiar. Existem discuss\u00f5es sobre taxa\u00e7\u00e3o para transporte mar\u00edtimo, petr\u00f3leo, classe executiva de avi\u00e3o. A gente vai olhar para tudo para chegar a US$ 1,3 trilh\u00e3o em 2035. Precisamos ampliar a discuss\u00e3o sobre financiamento clim\u00e1tico e pensar al\u00e9m dos mecanismos tradicionais\u201d, disse ele durante o evento Solu\u00e7\u00f5es Baseadas na Natureza: Oportunidades de Escala e Perspectivas de Financiamento, promovido pelo Nature Investment Lab (NIL).<\/p>\n O encontro, realizado hoje, na capital paulista, reuniu l\u00edderes do setor financeiro, de institui\u00e7\u00f5es p\u00fablicas e multilaterais e organiza\u00e7\u00f5es do ecossistema de impacto para discutir os avan\u00e7os do Nature Investment Lab, iniciativa liderada pelo setor privado e que foi lan\u00e7ada em setembro do ano passado para superar desafios legais e financeiros, desenvolver modelos de neg\u00f3cios replic\u00e1veis e criar estruturas financeiras inovadoras para projetos sustent\u00e1veis no Brasil.<\/p>\n De acordo com o embaixador, o financiamento da \u201cagenda de a\u00e7\u00e3o\u201d \u00e9 uma das prioridades do governo brasileiro,<\/strong>\u00a0al\u00e9m do fortalecimento do multilateralismo e da cria\u00e7\u00e3o de oportunidades de neg\u00f3cio, buscando tornar vi\u00e1veis os projetos voltados ao combate \u00e0 mudan\u00e7a clim\u00e1tica.<\/p>\n \u201cN\u00e3o podemos achar que apenas a negocia\u00e7\u00e3o de mudan\u00e7a clim\u00e1tica e o Acordo de Paris v\u00e3o resolver a quest\u00e3o clim\u00e1tica. O Acordo e a Conven\u00e7\u00e3o do Clima s\u00e3o ambientes bons para negociar solu\u00e7\u00f5es, mas a implementa\u00e7\u00e3o depende mais de bancos de desenvolvimento, do FMI [Fundo Monet\u00e1rio Internacional], para que o que est\u00e1 sendo discutido se torne uma realidade no campo. O financiamento depende de outros \u00f3rg\u00e3os\u201d, comentou o embaixador.<\/p>\n<\/blockquote>\n \u201cA COP tem uma dimens\u00e3o muito formal, das negocia\u00e7\u00f5es, e delas s\u00f3 podem participar os 196 pa\u00edses do Acordo de Paris. Quem vai levar isso adiante s\u00e3o institui\u00e7\u00f5es desses pa\u00edses, mas tamb\u00e9m governos subnacionais, setor privado, academia, que n\u00e3o participam das negocia\u00e7\u00f5es. O que voc\u00eas est\u00e3o fazendo pode servir como base para outros pa\u00edses, onde \u00e9 muito mais dif\u00edcil. O mundo em desenvolvimento tem grande esperan\u00e7a de que venham do Brasil ideias como as que voc\u00eas est\u00e3o desenvolvendo\u201d, acrescentou.<\/p>\n Ag\u00eancia Brasil<\/p>\n O post Presidente da COP 30 defende\u00a0novas formas de financiamento clim\u00e1tico apareceu primeiro em Criativa Online.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" O embaixador Andr\u00e9 Corr\u00eaa do Lago, presidente da Confer\u00eancia das Na\u00e7\u00f5es Unidas sobre Mudan\u00e7a do Clima (COP30), que ser\u00e1 realizada em novembro deste ano em Bel\u00e9m, defendeu nesta segunda-feira\u00a0(31)\u00a0que \u00e9 preciso pensar em novas formas para se financiar a agenda ambiental. \u201cO Brasil est\u00e1 dando uma ajuda imensa para encontrar… Continue lendo ![](\"https:\/\/agenciabrasil.ebc.com.br\/ebc.png?id=1636869&o=node\")
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