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S\u00e3o Paulo \u2013\u00a0<\/strong>Um cen\u00e1rio paradoxal ilustra a atual situa\u00e7\u00e3o da famosa Avenida Brigadeiro Faria Lima: em meio a arranha-c\u00e9us que formam o maior centro financeiro do Brasil, h\u00e1 tamb\u00e9m milhares de pessoas em situa\u00e7\u00e3o de rua. Localizada no bairro Pinheiros, na zona oeste de S\u00e3o Paulo, a via pode ser considerada um retrato da desigualdade social do pa\u00eds.<\/p>\n\n
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Quem passa pela avenida n\u00e3o demora pra ver fam\u00edlias acampadas. Entre homens em bandos, idosos e at\u00e9 fam\u00edlias com crian\u00e7as, o quadro \u00e9 de pobreza e inseguran\u00e7a. Enquanto operadores do mercado financeiro, advogados e outros frequentadores do chamado \u201ccondado\u201d adentram edif\u00edcios luxuosos, pessoas em situa\u00e7\u00e3o de vulnerabilidade social vivem nas cal\u00e7adas, sob sol ou chuva.<\/p>\n
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Grande parte desse p\u00fablico se concentra na regi\u00e3o do Largo da Batata, pr\u00f3ximo \u00e0s entradas da esta\u00e7\u00e3o Faria Lima da Linha 4 \u2013 Amarela do metr\u00f4. O local \u00e9 cercado por bares, restaurantes e pequenos com\u00e9rcios. Policiais militares fazem patrulhamento di\u00e1rio no entorno e um posto da corpora\u00e7\u00e3o foi implantado recentemente, mas ainda n\u00e3o foi ativado.<\/p>\n
Quem faz das cal\u00e7adas da Faria Lima um espa\u00e7o improvisado para viver tem de enfrentar muitos obst\u00e1culos, como condi\u00e7\u00f5es clim\u00e1ticas extremas, brigas, preconceito e falta de prote\u00e7\u00e3o, al\u00e9m da circula\u00e7\u00e3o e consumo de drogas.<\/p>\n
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1 de 7<\/span><\/p>\nJocilene e Ronaldo est\u00e3o em situa\u00e7\u00e3o de rua h\u00e1 cinco anos<\/p>\n
Rebeca Ligabue\/Metr\u00f3poles<\/span><\/div>\n<\/div>\n\n
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2 de 7<\/span><\/p>\nA desigualdade social fica escancara na Faria Lima<\/p>\n
Rebeca Ligabue\/Metr\u00f3poles<\/span><\/div>\n<\/div>\n\n
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3 de 7<\/span><\/p>\nSem um lar, as pessoas em situa\u00e7\u00e3o de rua montam barracas<\/p>\n
Rebeca Ligabue\/Metr\u00f3poles<\/span><\/div>\n<\/div>\n\n
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4 de 7<\/span><\/p>\nMuitos indiv\u00edduos em vulnerabilidade social ficam perto das entradas da esta\u00e7\u00e3o Faria Lima da Linha 4 – Amarela do metr\u00f4<\/p>\n
Rebeca Ligabue\/Metr\u00f3poles<\/span><\/div>\n<\/div>\n\n
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5 de 7<\/span><\/p>\nQuem faz das cal\u00e7adas da Faria Lima um espa\u00e7o improvisado para viver tem de enfrentar v\u00e1rios obst\u00e1culos<\/p>\n
Rebeca Ligabue\/Metr\u00f3poles<\/span><\/div>\n<\/div>\n\n
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6 de 7<\/span><\/p>\nA Avenida Faria Lima \u00e9 conhecida por ser o maior centro financeiro do pa\u00eds<\/p>\n
Leonardo Amaro\/Metr\u00f3poles<\/span><\/div>\n<\/div>\n\n
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7 de 7<\/span><\/p>\nMovimenta\u00e7\u00e3o na Avenida Brigadeiro Faria Lima, na zona oeste de S\u00e3o Paulo<\/p>\n
William Cardoso\/Metr\u00f3poles<\/span><\/div>\n<\/div>\n<\/div>\n<\/button><\/button><\/div>\n\n
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H\u00e1 um m\u00eas, Maur\u00edcio, de 26 anos, viu a fam\u00edlia se mudar de Embu das Artes, na regi\u00e3o metropolitana paulista, para Minas Gerais, mas a condi\u00e7\u00e3o financeira o impediu de acompanh\u00e1-los. Por conta disso, est\u00e1 sem casa pela primeira vez na vida.<\/p>\n
\n\u201cN\u00e3o \u00e9 f\u00e1cil. Para dormir, \u00e9 desconfort\u00e1vel. Quando chove, temos que nos proteger. Tem briga, algu\u00e9m amea\u00e7a \u2018tacar\u2019 fogo em n\u00f3s. Quando estamos seguros, dormimos aqui. Quando n\u00e3o estamos, nos mudamos\u201d, diz ao Metr\u00f3poles<\/strong>.<\/p>\n\n
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Segundo Maur\u00edcio, o governo at\u00e9 oferece aux\u00edlio, \u201cmas n\u00e3o ajuda com o que a gente precisa, que \u00e9 dar uma oportunidade de mudar de vida\u201d. Ele conta que j\u00e1 ficou internado em uma unidade do Centro de Aten\u00e7\u00e3o Psicossocial (Caps).<\/p>\n
Restaurantes doam comida<\/h4>\n Para se alimentar, tem a ajuda de um amigo para pedir comida em restaurantes, porque ainda sente vergonha da condi\u00e7\u00e3o. Igor, de 28 anos, \u00e9 quem divide o espa\u00e7o com Maur\u00edcio e o orienta nas ocasi\u00f5es mais dif\u00edceis.<\/p>\n
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O catador de materiais recicl\u00e1veis falou \u00e0 reportagem que saiu h\u00e1 pouco tempo da cadeia. \u201cN\u00e3o tinha casa, n\u00e3o tinha nada, ent\u00e3o isso aqui foi o meu lar.\u201d Segundo ele, o principal problema enfrentado na rua s\u00e3o as brigas. \u201cTem muito \u2018perreco\u2019\u201d, lamenta. Igor tamb\u00e9m alega que as marmitas entregues pela prefeitura s\u00e3o apenas \u201cpara fazer m\u00e9dia\u201d.<\/p>\n
\nDaniel, de 39 anos, vive h\u00e1 oito meses na rua e n\u00e3o costuma se fixar em apenas um lugar: \u201cEu ando muito\u201d. Dentre todos os problemas, ele destaca o preconceito. \u201cA gente \u00e9 invis\u00edvel, na verdade. Ningu\u00e9m d\u00e1 muito apoio\u201d, diz. Os materiais recicl\u00e1veis tamb\u00e9m s\u00e3o o sustento, porque \u201cfalta emprego, oportunidade\u201d, reclama.<\/p>\n<\/blockquote>\n
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Leia tamb\u00e9m<\/h5>\n\n\n\n\n
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\n MPSP chama fim de aborto legal em hospital de \u201cretrocesso social\u201d Viver na rua est\u00e1 longe de ser novidade para Jocilene, de 40 anos, e Ronaldo, de 42, que est\u00e3o nessa situa\u00e7\u00e3o h\u00e1 cinco anos. Mesmo recebendo o Bolsa Fam\u00edlia, o casal n\u00e3o consegue manter uma moradia regular e escolheu ficar na Faria Lima depois de um longo per\u00edodo na regi\u00e3o do Ceasa, a 10 quil\u00f4metros do Largo.<\/p>\n
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\u201cAqui \u00e9 mais suave, tem menos \u2018noias\u2019. L\u00e1 o clima \u00e9 pesado\u201d, avalia Ronaldo. \u201cL\u00e1 tem muitos usu\u00e1rios de droga, [eles] usam do seu lado, muita confus\u00e3o\u201d, completa Jocilene. Diariamente, eles v\u00e3o at\u00e9 o N\u00facleo de Conviv\u00eancia para Adultos em Situa\u00e7\u00e3o de Rua, administrado pela Prefeitura de S\u00e3o Paulo, para fazer higiene pessoal e refei\u00e7\u00f5es.<\/p>\n
O casal se preocupa em manter a limpeza da pra\u00e7a onde dorme. \u201cN\u00f3s varremos a pra\u00e7a, deixamos tudo limpo, para n\u00e3o vir inseto, n\u00e3o vir rato\u201d, afirma Ronaldo. Apesar do esfor\u00e7o, o local sofre com sujeira e est\u00e1 infestado pelos roedores, como j\u00e1 mostrou o Metr\u00f3poles<\/strong>.<\/p>\nConviv\u00eancia harm\u00f4nica<\/strong><\/h3>\nVez ou outra, alguns frequentadores da avenida tamb\u00e9m ajudam as pessoas vulner\u00e1veis. Hiago Pires, de 28 anos, foi visto pela reportagem entregando uma pequena marmita para um homem na cal\u00e7ada. Morador de Alphaville, em Barueri, na regi\u00e3o metropolitana, ele trabalha em um dos imponentes pr\u00e9dios empresariais que comp\u00f5em a Faria Lima.<\/p>\n
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\u201cA quest\u00e3o dos moradores de rua \u00e9 um problema. N\u00e3o afeta a gente em quest\u00e3o de roubos, mas olhar \u00e9 bem tr\u00e1gico\u201d, reflete Igor. Ele observa que h\u00e1 muitas fam\u00edlias, sobretudo crian\u00e7as, que ficam expostas no local. \u201cAcho que ONGs, a prefeitura ou o Estado t\u00eam que prestar mais aten\u00e7\u00e3o nessas pessoas.\u201d<\/p>\n
Toda quinta-feira, as amigas Isabel Cristina Phaldini, de 72 anos, Concei\u00e7\u00e3o Aparecida Cabrini, de 71, e Luiza Watanabe, de 69, se encontram no Largo da Batata para distribuir flores de papel. \u201c\u00c9 uma forma de abordar as pessoas e puxar um assunto que nos interessa. Sempre a pauta muda, dependendo da quest\u00e3o\u201d, explica Isabel. Ela integram o Coletivo Flores pela Democracia.<\/p>\n
Sobre as pessoas em situa\u00e7\u00e3o de rua que ali vivem, as mulheres consideram que a conviv\u00eancia sempre foi harm\u00f4nica. \u201cN\u00f3s nunca nos sentimos amea\u00e7adas aqui, nunca teve uma agress\u00e3o\u201d, garante Isabel.<\/p>\n
\u201c[H\u00e1] uns dois anos, [as autoridades] colocaram um \u00f4nibus que dizia que era para atender os moradores de rua, mas a gente tinha certeza que era para afast\u00e1-los. E a gente nunca soube o destino dado a esses moradores de rua\u201d, acrescenta.<\/p>\n
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1 de 6<\/span><\/p>\nColetivo Flores pela Democracia<\/p>\n
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2 de 6<\/span><\/p>\nBoa parte das pessoas em situa\u00e7\u00e3o de rua ficam no Largo da Batata<\/p>\n
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3 de 6<\/span><\/p>\nPoliciais militares fazem patrulhamento di\u00e1rio no entorno e um posto da corpora\u00e7\u00e3o foi implantado recentemente, mas ainda n\u00e3o foi ativado<\/p>\n
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4 de 6<\/span><\/p>\nSegundo o OBPopRua, a cidade de S\u00e3o Paulo registrou 93.355 pessoas vivendo na rua em janeiro de 2025<\/p>\n
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5 de 6<\/span><\/p>\nA Prefeitura de S\u00e3o Paulo disse que \u201ca cidade tem a maior rede socioassistencial da Am\u00e9rica Latina\u201d<\/p>\n
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6 de 6<\/span><\/p>\nA Faria Lima fica em Pinheiros, na zona oeste de S\u00e3o Paulo<\/p>\n
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Dados sobre a popula\u00e7\u00e3o de rua<\/strong><\/h3>\nApesar de paulistanos e moradores radicados na capital paulista perceberem no dia a dia um aumento significativo da popula\u00e7\u00e3o de rua, os dados oficiais da Prefeitura de S\u00e3o Paulo est\u00e3o desatualizados. Segundo a Secretaria Municipal de Assist\u00eancia e Desenvolvimento Social (SMADS), o \u00faltimo Censo da Popula\u00e7\u00e3o em Situa\u00e7\u00e3o de Rua, realizado em 2021 e publicado em 2022, estimou 31.884 moradores de rua na cidade de S\u00e3o Paulo.<\/p>\n
Do total, 70,8% englobam pessoas pardas e pretas. Al\u00e9m disso, 83,4% s\u00e3o homens. Em rela\u00e7\u00e3o aos pontos de estadia, a maioria da popula\u00e7\u00e3o de rua fica em cal\u00e7adas (60,1%), embaixo de viadutos (11,5%) e pra\u00e7as (11,2%).<\/p>\n
Conforme o Observat\u00f3rio Brasileiro de Pol\u00edticas P\u00fablicas com a Popula\u00e7\u00e3o em Situa\u00e7\u00e3o de Rua (OBPopRua), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a partir da base do Cadastro \u00danico (Cad\u00danico), a cidade de S\u00e3o Paulo registrou 93.355 pessoas vivendo na rua em janeiro de 2025. O n\u00famero corresponde a 66% do total registrado no estado, com 139.799 pessoas.<\/p>\n
O que diz a prefeitura<\/strong><\/h3>\nProcurada pelo Metr\u00f3poles<\/strong>, a Prefeitura de S\u00e3o Paulo disse que \u201ca cidade tem a maior rede socioassistencial da Am\u00e9rica Latina\u201d. De acordo com o governo, s\u00e3o mais de 26 mil vagas, distribu\u00eddas em 384 servi\u00e7os de acolhimento, como hot\u00e9is sociais, centros de acolhida e Vilas Reencontro.<\/p>\nA prefeitura tamb\u00e9m informou que as a\u00e7\u00f5es de assist\u00eancia social, direitos humanos e seguran\u00e7a alimentar t\u00eam crescido ano a ano. Foram R$ 2 bilh\u00f5es em 2022, R$ 2,7 bilh\u00f5es em 2023 e R$ 3 bilh\u00f5es em 2024.<\/p>\n
\n\u201cEm toda a cidade, s\u00e3o cerca de 1.600 agentes da sa\u00fade e da assist\u00eancia social que realizam abordagens di\u00e1rias e encaminhamento para as mais diversas alternativas de acolhimento social e tratamentos de sa\u00fade. Quando necess\u00e1rio, as equipes oferecem ainda a emiss\u00e3o e regulariza\u00e7\u00e3o de documentos. As pessoas em situa\u00e7\u00e3o de rua podem acessar tamb\u00e9m 16 N\u00facleos de Conviv\u00eancia, com mais de 4.402 vagas\u201d, detalhou, em nota.<\/p>\n<\/blockquote>\n
Em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 alimenta\u00e7\u00e3o, a prefeitura destacou a Rede Cozinha Escola, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), que distribui 400 refei\u00e7\u00f5es prontas diariamente em cada um dos 65 locais de distribui\u00e7\u00e3o espalhados pela cidade. Al\u00e9m disso, a Rede Cozinha Cidad\u00e3 entrega todo dia 15.600 marmitas, compradas de 78 restaurantes, que s\u00e3o entregues em 44 pontos da capital.<\/p>\n
O governo tamb\u00e9m apontou que a Secretaria Municipal da Sa\u00fade (SMS) possui 40 equipes do Consult\u00f3rio na Rua (CnR), das quais seis s\u00e3o do Programa Reden\u00e7\u00e3o, para realizar abordagens \u00e0s pessoas em situa\u00e7\u00e3o de rua e oferecer acompanhamento de sa\u00fade. Desde abril de 2020, foram realizadas cerca de 1,1 milh\u00e3o de abordagens e mais de 265 mil consultas m\u00e9dicas.<\/p>\n
J\u00e1 o Programa Opera\u00e7\u00e3o Trabalho (POT) \u00e9 voltado \u00e0 popula\u00e7\u00e3o em vulnerabilidade social, com o objetivo de estimular a busca de ocupa\u00e7\u00e3o, bem como a reinser\u00e7\u00e3o no mercado de trabalho, por meio da oferta de qualifica\u00e7\u00e3o profissional.<\/p>\n
\u201cAtualmente, s\u00e3o 14,9 mil benefici\u00e1rios, distribu\u00eddos em 16 projetos, que contam com uma bolsa que varia entre R$ 1.062,54\u00a0 (20 horas semanais, quatro horas di\u00e1rias) e R$ 1.593,90 (30 horas semanais, seis horas por dia). Entre as ocupa\u00e7\u00f5es em frentes de trabalho, est\u00e3o zeladoria, manuten\u00e7\u00e3o e apoio administrativo, a\u00e7\u00f5es de busca ativa na rede municipal de ensino, entre outros\u201d, acrescentou a prefeitura.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
S\u00e3o Paulo \u2013\u00a0Um cen\u00e1rio paradoxal ilustra a atual situa\u00e7\u00e3o da famosa Avenida Brigadeiro Faria Lima: em meio a arranha-c\u00e9us que formam o maior centro financeiro do Brasil, h\u00e1 tamb\u00e9m milhares de pessoas em situa\u00e7\u00e3o de rua. Localizada no bairro Pinheiros, na zona oeste de S\u00e3o Paulo, a via pode ser… Continue lendo → <\/span><\/a><\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[1],"tags":[],"class_list":["post-217899","post","type-post","status-publish","format-standard","hentry","category-sem-categoria"],"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/217899","targetHints":{"allow":["GET"]}}],"collection":[{"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=217899"}],"version-history":[{"count":0,"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/217899\/revisions"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=217899"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=217899"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=217899"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}