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Seu WhatsApp pode estar sendo espionado sem voc\u00ea perceber. Essa \u00e9 a realidade dos chamados ataques \u201cclique zero\u201d, uma amea\u00e7a avan\u00e7ada que dispensa qualquer a\u00e7\u00e3o do usu\u00e1rio para infectar um aparelho. Sim, \u00e9 exatamente isso: voc\u00ea n\u00e3o precisa clicar em nada, nem baixar arquivos suspeitos. Basta receber uma mensagem para que a invas\u00e3o comece.<\/p>\n
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- Como deixar o WhatsApp mais seguro | 10 dicas<\/li>\n
- WhatsApp, Telegram ou Signal: qual \u00e9 o app mais seguro?<\/li>\n<\/ul>\n
O tema foi discutido em entrevista ao Podcast Canaltech<\/strong> com Paulo Trindade, Gerente de Intelig\u00eancia de Amea\u00e7as da ISH Tecnologia<\/strong>, que explicou como esse tipo de amea\u00e7a funciona, como se proteger e por que todos n\u00f3s devemos ficar atentos.<\/p>\n
\ud83c\udfa7 Ou\u00e7a agora o epis\u00f3dio completo e saiba como se proteger das amea\u00e7as.<\/p>\n
O que \u00e9 um ataque \u201cclique zero\u201d?<\/h2>\n
Ataques “clique zero” s\u00e3o, nas palavras de Trindade, \u201ct\u00e3o sofisticados que parecem coisa de filme\u201d. Eles exploram falhas de seguran\u00e7a em aplicativos de mensagens como<\/strong> WhatsApp e Telegram sem que o usu\u00e1rio interaja com nada.<\/p>\n
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–<\/p>\nImagine que voc\u00ea recebe uma simples imagem ou PDF em um grupo de mensagens. O pr\u00f3prio app, ao tentar processar esse arquivo, pode acionar um c\u00f3digo malicioso escondido<\/strong>. A partir da\u00ed, o invasor ganha acesso ao aparelho, e pode coletar dados, escutar conversas e at\u00e9 controlar fun\u00e7\u00f5es do celular, tudo isso sem que voc\u00ea perceba<\/strong>.<\/p>\n
Como saber se meu celular foi infectado?<\/h2>\n
Infelizmente, os sinais<\/strong> s\u00e3o quase impercept\u00edveis<\/strong>. De acordo com Trindade, os malwares usados nesses ataques foram originalmente desenvolvidos para espionagem governamental<\/strong>, como o famoso Pegasus, e s\u00e3o criados para passar despercebidos.<\/p>\n
\u201cTalvez uma lentid\u00e3o no aparelho ou uma falha moment\u00e2nea, mas \u00e9 muito dif\u00edcil notar\u201d, comenta o especialista.<\/p>\n
Apesar da dificuldade em detectar um ataques, \u00e9 poss\u00edvel reduzir os riscos com medidas simples:<\/p>\n
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- Evite entrar em grupos desconhecidos ou clicar em arquivos enviados por contatos suspeitos;<\/li>\n
- Reinicie seu celular regularmente: muitos malwares desaparecem da mem\u00f3ria com o rein\u00edcio do dispositivo;<\/li>\n
- Mantenha o sistema e os aplicativos sempre atualizados: fabricantes costumam corrigir vulnerabilidades rapidamente;<\/li>\n
- Use autentica\u00e7\u00e3o em dois fatores: embora n\u00e3o bloqueie o \u201cclique zero\u201d, protege contra outros tipos de ataques;<\/li>\n<\/ul>\n
E-mail, redes sociais e apps banc\u00e1rios tamb\u00e9m est\u00e3o na mira. Embora os mensageiros sejam os principais alvos hoje, essa t\u00e9cnica pode ser adaptada para outros tipos de aplicativos<\/strong>, como e-mails, redes sociais e at\u00e9 apps de banco. O objetivo inicial \u00e9 espionagem, mas pode evoluir para roubo de credenciais ou sequestro de dados.<\/p>\n
Ataques v\u00e3o ficar mais comuns?<\/h2>\n
\u201cInfelizmente, sim\u201d, afirma Trindade. O especialista alerta que os cibercriminosos est\u00e3o cada vez mais r\u00e1pidos em explorar novas brechas. \u201cManter a desconfian\u00e7a \u00e9 essencial<\/strong>. Desconfie de mensagens urgentes, promo\u00e7\u00f5es inacredit\u00e1veis e grupos nos quais voc\u00ea n\u00e3o solicitou entrada.<\/p>\n
Al\u00e9m disso, Trindade recomenda que o usu\u00e1rio se informe<\/strong> e converse com pessoas da \u00e1rea de tecnologia. \u201cO conhecimento \u00e9 uma das melhores formas de defesa.\u201d<\/p>\n
Um caso recente citado por Trindade envolveu mais de 90 jornalistas e pessoas com acesso a informa\u00e7\u00f5es privilegiadas que foram alvos de ataques silenciosos via WhatsApp<\/strong>. A pr\u00f3pria Meta confirmou a ocorr\u00eancia. O caso acendeu o alerta para o uso de ferramentas espi\u00e3s por empresas e governos e mostrou que qualquer pessoa pode ser alvo.<\/p>\n
A entrevista completa com Paulo Trindade est\u00e1 dispon\u00edvel no Podcast Canaltech<\/strong> e traz ainda mais insights sobre os bastidores desses ataques invis\u00edveis. Ou\u00e7a agora e compartilhe com quem voc\u00ea quer proteger.<\/p>\n
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Leia a mat\u00e9ria no Canaltech.<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Seu WhatsApp pode estar sendo espionado sem voc\u00ea perceber. Essa \u00e9 a realidade dos chamados ataques \u201cclique zero\u201d, uma amea\u00e7a avan\u00e7ada que dispensa qualquer a\u00e7\u00e3o do usu\u00e1rio para infectar um aparelho. Sim, \u00e9 exatamente isso: voc\u00ea n\u00e3o precisa clicar em nada, nem baixar arquivos suspeitos. Basta receber uma mensagem para… Continue lendo