{"id":3498,"date":"2024-03-04T14:14:17","date_gmt":"2024-03-04T17:14:17","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/3498"},"modified":"2024-03-04T14:14:17","modified_gmt":"2024-03-04T17:14:17","slug":"critica-dias-perfeitos-drama-e-o-retrato-delicado-do-ordinario-da-vida","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/3498","title":{"rendered":"Cr\u00edtica Dias Perfeitos | Drama \u00e9 o retrato delicado do ordin\u00e1rio da vida"},"content":{"rendered":"
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Como s\u00e3o feitos os filmes? Na hora de criar um, o cineasta precisa encontrar um tema que seja minimamente interessante para chamar a aten\u00e7\u00e3o do p\u00fablico e, em seguida, transform\u00e1-lo em uma hist\u00f3ria. Isso acontece com facilidade para alguns, como Yorgos Lanthimos que, por meio do surrealismo,\u00a0nos apresentou uma esp\u00e9cie de Frankenstein que ganha vida em Pobres Criaturas;<\/strong>\u00a0ou Celine Song, que se debru\u00e7ou sobre as rela\u00e7\u00f5es humanas interrompidas pelo tempo em Vidas Passadas<\/strong>. J\u00e1 em Dias Perfeitos,<\/strong> essa constru\u00e7\u00e3o foi diferente. A ideia era fazer um document\u00e1rio sobre a limpeza dos banheiros p\u00fablicos do Jap\u00e3o, mas o alem\u00e3o Wim Wenders transformou esse argumento em uma verdadeira obra de arte.<\/p>\n