{"id":3745,"date":"2024-03-05T02:06:11","date_gmt":"2024-03-05T05:06:11","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/3745"},"modified":"2024-03-05T02:06:11","modified_gmt":"2024-03-05T05:06:11","slug":"velocidade-da-fala-pode-indicar-risco-de-uma-pessoa-ter-demencia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/3745","title":{"rendered":"Velocidade da fala pode indicar risco de uma pessoa ter dem\u00eancia"},"content":{"rendered":"
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Perda da mem\u00f3ria, dificuldade de se comunicar e manter a aten\u00e7\u00e3o s\u00e3o sinais bem conhecidos da dem\u00eancia. Cientistas da Universidade de Toronto, no Canad\u00e1, por\u00e9m, defendem que a velocidade da fala tamb\u00e9m seja considerada nos testes de avalia\u00e7\u00e3o da sa\u00fade do c\u00e9rebro.<\/p>\n
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Em um artigo cient\u00edfico publicado em 14 de fevereiro na revista Aging Neuropsychology and Cognition, os cientistas canadenses mostram evid\u00eancias de que o decl\u00ednio no ritmo de fala pode ser um indicador mais importante da sa\u00fade do c\u00e9rebro do que a dificuldade em encontrar palavras.<\/p>\n
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\u201cNossos resultados indicam que mudan\u00e7as na velocidade geral da fala podem refletir altera\u00e7\u00f5es no c\u00e9rebro\u201d, afirma o neurocientista Jed Meltzer, coautor do estudo.<\/p>\n
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Fala mais lenta indica risco de dem\u00eancia<\/h4>\n
Os pesquisadores analisaram as habilidades de fala de 125 adultos saud\u00e1veis com idades entre 18 e 90 anos. Os volunt\u00e1rios passaram por tr\u00eas avalia\u00e7\u00f5es diferentes.<\/p>\n
Uma delas foi um jogo em que os participantes deveriam responder perguntas sobre as imagens apresentadas, ignorando palavras que ouviam em um fone de ouvido para distra\u00ed-los. O objetivo era testar a capacidade de reconhecer a imagem e lembrar do seu nome.<\/p>\n
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Por exemplo: ao olhar a foto de um esfreg\u00e3o, os participantes eram questionados se o nome do objeto terminava com \u201co\u201d, enquanto escutavam a palavra \u201cvassoura\u201d como distra\u00e7\u00e3o no fone de ouvido.<\/p>\n
\n Alzheimer \u00e9 uma doen\u00e7a degenerativa causada pela morte de c\u00e9lulas cerebrais e que pode surgir d\u00e9cadas antes do aparecimento dos primeiros sintomas \n PM Images\/ Getty Images<\/span>\n <\/p>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
\n Por ser uma doen\u00e7a que tende a se agravar com o passar dos anos, o diagn\u00f3stico precoce \u00e9 fundamental para retardar o avan\u00e7o. Portanto, ao apresentar quaisquer sintomas da doen\u00e7a \u00e9 fundamental consultar um especialista \n Andrew Brookes\/ Getty Images<\/span>\n <\/p>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
\n Apesar de os sintomas serem mais comuns em pessoas com idade superior a 70 anos, n\u00e3o \u00e9 incomum se manifestarem em jovens por volta dos 30. Ali\u00e1s, quando essa manifesta\u00e7\u00e3o \u201cprematura\u201d acontece, a condi\u00e7\u00e3o passa a ser denominada Alzheimer precoce \n Westend61\/ Getty Images<\/span>\n <\/p>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
\n Na fase inicial, uma pessoa com Alzheimer tende a ter altera\u00e7\u00e3o na mem\u00f3ria e passa a esquecer de coisas simples, tais como: onde guardou as chaves, o que comeu no caf\u00e9 da manh\u00e3, o nome de algu\u00e9m ou at\u00e9 a esta\u00e7\u00e3o do ano \n urbazon\/ Getty Images<\/span>\n <\/p>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
\n Desorienta\u00e7\u00e3o, dificuldade para lembrar do endere\u00e7o onde mora ou o caminho para casa, dificuldades para tomar simples decis\u00f5es, como planejar o que vai fazer ou comer, por exemplo, tamb\u00e9m s\u00e3o sinais da manifesta\u00e7\u00e3o da doen\u00e7a \n OsakaWayne Studios\/ Getty Images<\/span>\n <\/p>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
\n Al\u00e9m disso, perda da vontade de praticar tarefas rotineiras, mudan\u00e7a no comportamento (tornando a pessoa mais nervosa ou agressiva), e repeti\u00e7\u00f5es s\u00e3o alguns dos sintomas mais comuns \n Kobus Louw\/ Getty Images<\/span>\n <\/p>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
\n Segundo pesquisa realizada pela funda\u00e7\u00e3o Alzheimer\u2019s Drugs Discovery Foundation (ADDF), a presen\u00e7a de prote\u00ednas danificadas (Amil\u00f3ide e Tau), doen\u00e7as vasculares, neuroinflama\u00e7\u00e3o, falha de energia neural e gen\u00e9tica (APOE) podem estar relacionadas com o surgimento da doen\u00e7a \n Rossella De Berti\/ Getty Images<\/span>\n <\/p>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n
\n O tratamento do Alzheimer \u00e9 feito com uso de medicamentos para diminuir os sintomas da doen\u00e7a, al\u00e9m de ser necess\u00e1rio realizar fisioterapia e estimula\u00e7\u00e3o cognitiva. A doen\u00e7a n\u00e3o tem cura e o cuidado deve ser feito at\u00e9 o fim da vida \n Towfiqu Barbhuiya \/ EyeEm\/ Getty Images<\/span>\n <\/p>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n<\/p><\/div>\n