{"id":5584,"date":"2024-03-08T10:14:20","date_gmt":"2024-03-08T13:14:20","guid":{"rendered":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/5584"},"modified":"2024-03-08T10:14:20","modified_gmt":"2024-03-08T13:14:20","slug":"ibge-mulheres-pretas-e-pardas-sofrem-mais-violencia-do-que-brancas","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/agencia5.jornalfloripa.com.br\/agencia5jf\/5584","title":{"rendered":"IBGE: mulheres pretas e pardas sofrem mais viol\u00eancia do que brancas"},"content":{"rendered":"
\n

Em 2019, 6% das mulheres de 18 anos ou mais declararam que a principal viol\u00eancia sofrida foi psicol\u00f3gica, f\u00edsica ou sexual praticada por parceiro \u00edntimo, seja do atual ou do ex. A propor\u00e7\u00e3o identificada era maior entre pretas ou pardas do que entre brancas.<\/p>\n

\n
<\/div>\n<\/div>\n

Os dados est\u00e3o presentes na 3\u00aa edi\u00e7\u00e3o da pesquisa Estat\u00edsticas de G\u00eanero: Indicadores Sociais das Mulheres no Brasil, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat\u00edstica (IBGE) nesta sexta-feira (8\/3), Dia Internacional da Mulher.<\/p>\n

Ainda sob o recorte de cor ou ra\u00e7a, a propor\u00e7\u00e3o de mulheres pretas ou pardas (6,3%) v\u00edtimas desse tipo de viol\u00eancia era maior do que a de brancas (5,7%). Vale ressaltar que os dados s\u00e3o referentes aos 12 meses anteriores \u00e0 entrevista usada pelo IBGE.<\/p>\n

\n
<\/div>\n<\/div>\n

O maior quantitativo de mulheres declaradas pretas ou pardas estava na Regi\u00e3o Sul (6,9%), apesar de que a maioria da popula\u00e7\u00e3o feminina dessa regi\u00e3o seja branca (73,6%) \u2014 de acordo com o Censo Demogr\u00e1fico 2022.<\/p>\n

\"Imagem
Propor\u00e7\u00e3o de casos de viol\u00eancia contra mulheres por parceiros e ex-parceiros<\/figcaption><\/figure>\n

Segundo o estudo, a faixa et\u00e1ria de jovens (18 a 29 anos) foi a que mais relatou ter sofrido viol\u00eancia em casos onde o autor era parceiro ou ex: 9,2%. Na sequ\u00eancia, est\u00e3o mulheres de 30 a 39 anos (8,2%).<\/p>\n

\n
<\/div>\n<\/div>\n

Mesmo sem mudan\u00e7a significativa entre as unidades da federa\u00e7\u00e3o (UF), Roraima (8,5%), Sergipe (8,4%) e Mato Grosso do Sul (8,2%) registraram os maiores percentuais relacionados a esses dados negativos.<\/p>\n

\n
Leia tamb\u00e9m<\/h5>\n