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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados de irem a eventos nas For\u00e7as Armadas e no Minist\u00e9rio da Defesa.<\/p>\n
A decis\u00e3o proferida vale para outros investigados na Opera\u00e7\u00e3o Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro pela Pol\u00edcia Federal (PF) para apurar uma suposta tentativa de golpe.<\/p>\n
Al\u00e9m de Bolsonaro, os ex-ministros Augusto Heleno (Gabinete de Seguran\u00e7a Institucional), Braga Netto (Casa Civil), Paulo Sergio Nogueira (Defesa), o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o ex-ministro da Justi\u00e7a, Anderson Torres, tamb\u00e9m est\u00e3o impedidos de frequentar os locais.<\/p>\n
De acordo com a decis\u00e3o, eles est\u00e3o proibidos de participar de \u201ccerim\u00f4nias, festas ou homenagens realizadas no Minist\u00e9rio da Defesa, na Marinha, na Aeron\u00e1utica, no Ex\u00e9rcito e nas Pol\u00edcias Militares\u201d. Em caso de descumprimento da medida, Moraes estipulou uma multa di\u00e1ria de R$ 20 mil.<\/p>\n
O Minist\u00e9rio da Defesa e os comandos das For\u00e7as Armadas tamb\u00e9m foram informados sobre a proibi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
Opera\u00e7\u00e3o Tempus Veritatis<\/strong><\/p>\n Na Opera\u00e7\u00e3o Tempus Veritatis, quatro pessoas foram presas por participar da suposta tentativa de golpe: Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro; Marcelo C\u00e2mara, coronel da reserva do Ex\u00e9rcito e assessor do ex-presidente; Rafael Martins, major do Ex\u00e9rcito; e o coronel do Ex\u00e9rcito Bernardo Rom\u00e3o Corr\u00eaa Neto.<\/p>\n Corr\u00eaa Neto estava nos Estados Unidos quando Moraes determinou sua pris\u00e3o. Ele foi detido ao retornar ao Brasil em 11 de fevereiro. Na sexta-feira (8), o ministro concedeu liberdade ao coronel.<\/p>\n O advogado do coronel Corr\u00eaa Neto, Ruyter de Miranda Barcelos, negou \u00e0 Folha de S. Paulo<\/em> a exist\u00eancia de acordo para dela\u00e7\u00e3o premiada. \u201cNa Pol\u00edcia Federal, o assunto dela\u00e7\u00e3o premiada n\u00e3o foi abordado\u201d, afirmou Barcelos. \u201cMeu cliente respondeu a todas as perguntas formuladas. Se todos os temas foram esgotados, n\u00e3o creio que haja necessidade de acordo\u201d.<\/p>\n Os demais continuam presos. O procurador-geral da Rep\u00fablica, Paulo Gonet, emitiu parecer favor\u00e1vel \u00e0 liberta\u00e7\u00e3o de Martins. Para o procurador, a defesa \u201cparece reunir suficientes raz\u00f5es pr\u00e1ticas e jur\u00eddicas\u201d. Contudo, o PGR defende a deten\u00e7\u00e3o do passaporte de Martins, para que ele n\u00e3o possa sair do Brasil.<\/p>\n As medidas seriam \u201cprovid\u00eancias de cust\u00f3dia\u201d, conforme indicou Gonet, em 1\u00ba de mar\u00e7o. O parecer foi para o gabinete do ministro do STF Alexandre de Moraes, relator da investiga\u00e7\u00e3o que insere Bolsonaro no centro do suposto golpe.<\/p>\n Fonte: Revista Oeste<\/em><\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":" \u00a0 O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, proibiu o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados de irem a eventos nas For\u00e7as Armadas e no Minist\u00e9rio da Defesa. A decis\u00e3o proferida vale para outros investigados na Opera\u00e7\u00e3o Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro pela Pol\u00edcia Federal (PF)… Continue lendo