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Uma equipe t\u00e9cnica da Administra\u00e7\u00e3o Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizou uma vistoria no Complexo Mineroqu\u00edmico Taquari-Vassouras, em Ros\u00e1rio do Catete, que abriga a \u00fanica mina subterr\u00e2nea convencional de pot\u00e1ssio do Hemisf\u00e9rio Sul. A fiscaliza\u00e7\u00e3o serviu para verificar de perto como a atividade de minera\u00e7\u00e3o tem sido realizada e as condi\u00e7\u00f5es de funcionamento da mina, que est\u00e1 em processo de renova\u00e7\u00e3o do licenciamento ambiental.<\/p>\n
Al\u00e9m dos pontos de monitoramento, durante a visita a equipe da Mosaic conduziu a equipe da Adema por outros setores da mina, como o escrit\u00f3rio subterr\u00e2neo, o estacionamento, a oficina, o sistema de ventila\u00e7\u00e3o, a destina\u00e7\u00e3o de res\u00edduos, a \u00e1rea de sonda e uma das frentes de lavra. A atividade segue normas reguladoras da Ag\u00eancia Nacional de Minera\u00e7\u00e3o (ANM), que realiza a fiscaliza\u00e7\u00e3o peri\u00f3dica da mina.<\/p>\n
A ge\u00f3loga da Adema, Filipa Pereira, explicou que em Sergipe a opera\u00e7\u00e3o de lavra \u00e9 feita pelo m\u00e9todo de c\u00e2mara e pilares, onde a extra\u00e7\u00e3o mineral \u00e9 feita com o uso de maquin\u00e1rio de escava\u00e7\u00e3o, enquanto no caso de Alagoas, onde a capital, Macei\u00f3, tem sido afetada pelo afundamento do solo, a explora\u00e7\u00e3o da mina \u00e9 feita por dissolu\u00e7\u00e3o.<\/p>\n
\u201cAqui a mina \u00e9 autossustentada por grandes pilares, que se alternam \u00e0s c\u00e2maras, permitindo que se calcule e monitore a subsid\u00eancia do solo, que seria o movimento de afundamento do terreno, evitando o risco de abatimento da mina. Eles monitoram inclusive a converg\u00eancia, medindo a dist\u00e2ncia entre a superf\u00edcie e o teto da mina. J\u00e1 em Macei\u00f3, a minera\u00e7\u00e3o \u00e9 feita por dissolu\u00e7\u00e3o, atrav\u00e9s do qual, em linhas gerais, se injeta \u00e1gua na camada de sal, dissolve e suga. Dessa forma n\u00e3o se tem tanto controle sobre a geometria da galeria da lavra e da sua distribui\u00e7\u00e3o espacial\u201d, detalha a ge\u00f3loga.<\/p>\n
Mantido para extra\u00e7\u00e3o de silvinita usada no beneficiamento de pot\u00e1ssio, o complexo tem mais de 40 anos de exist\u00eancia e cerca de 1500 funcion\u00e1rios. Antes gerida pela Vale, a opera\u00e7\u00e3o da mina est\u00e1 sob o comando da Mosaic Fertilizantes desde 2018. De acordo com a empresa, a partir de novos investimentos, a previs\u00e3o \u00e9 que o beneficiamento de pot\u00e1ssio seja ampliado a partir de 2024, chegando a 450 mil toneladas\/ano.<\/p>\n
De acordo com o presidente da Adema, George Trindade, o objetivo da visita foi verificar como ocorre a opera\u00e7\u00e3o de lavra na mina sergipana, que entrar\u00e1 em processo de renova\u00e7\u00e3o do licenciamento ambiental. \u201c\u00c9 importante que a sociedade saiba que a seguran\u00e7a da mina est\u00e1 sendo constantemente monitorada\u201d, disse o gestor.<\/p>\n
*Com informa\u00e7\u00f5es Secom<\/p>\n<\/div>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
\u00a0 Uma equipe t\u00e9cnica da Administra\u00e7\u00e3o Estadual do Meio Ambiente (Adema) realizou uma vistoria no Complexo Mineroqu\u00edmico Taquari-Vassouras, em Ros\u00e1rio do Catete, que abriga a \u00fanica mina subterr\u00e2nea convencional de pot\u00e1ssio do Hemisf\u00e9rio Sul. A fiscaliza\u00e7\u00e3o serviu para verificar de perto como a atividade de minera\u00e7\u00e3o tem sido realizada e… Continue lendo