Bancada da bala busca Lira para tentar barrar PEC da Segurança de Lula

Após o presidente Lula apresentar a PEC da Segurança aos governadores na quinta-feira (31/10), deputados da chamada “bancada da bala” se articulam para tentar barrar o avanço da proposta.

À coluna membros da Frente Parlamentar da Segurança Pública disseram que, na próxima semana, vão conversar com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), sobre a PEC.

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Bancada da Bala é contra PEC

Lula fez reunião com governadores na quinta
Claudio Castro após reunião sobre a PEC da Segurança
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Parlamentares dizem que vão procurar Lira

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Bancada da Bala é contra PEC

Marina Ramos/Câmara dos Deputados

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Lula fez reunião com governadores na quinta

Reprodução/Canal Gov

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Claudio Castro após reunião sobre a PEC da Segurança

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

A ideia dos parlamentares da bancada da bala é fazer audiências publicas e até novas convocações do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, para falar sobre a proposta.

Presidente da frente, o deputado Alberto Fraga (PL-DF) disse à coluna que, apesar de ter se reunido com governadores, o governo ainda não quis ouvir a opinião da bancada da bala sobre a PEC.

O parlamentar do Distrito Federal afirma ser contra todos os pontos da proposta por entender que a PEC, na prática, amplia apenas os poderes da União em detrimento dos estados.

“Essa PEC, que já nasceu morta, toma para si a política nacional e a coordenação. A PEC é ruim, é um golpe federativo nas entrelinhas”, disse o deputado à coluna.

Fraga ponderou, no entanto, que nem todos os membros da bancada da bala são contra toda a proposta. A frente tem cerca de 250 parlamentares, entre deputados federais e senadores.

O ponto mais divergente entre os parlamentares está relacionado ao aumento das competências da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que são vinculadas à União.

Para o deputado Sanderson (PL-RS), a gestão petista quer “empoderar as polícias federais, a seu rigoroso comando e subordinação, ao ponto de fazer as demais forças policiais prescindíveis à população brasileira”.

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