PF usará helicópteros para reforçar a segurança na Amazônia

A Polícia Federal assinou, nesta sexta-feira (1⁰/11), contrato de locação de dois helicópteros modelo BELL 412ep para ajudar no combate ao crime na Amazônia. As aeronaves estarão disponíveis à corporação em março de 2025.

O investimento é de R$ 46 milhões, com financiamento do BNDES, por meio da verba disponibilizada pelo Fundo Amazônia para o Plano Amazônia, Segurança e Soberania. “Investimento para que possamos travar a batalha contra o garimpo e outros crimes na região”, afirmou Humberto Freire, diretor de Amazônia e Meio Ambiente.

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O diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que os helicópteros ajudarão a corporação a monitorar e mapear a Região Amazônica

Vinícius Schmidt/Metrópoles @vinicius.foto

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Diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues

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O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou que os helicópteros ajudarão a PF a monitorar e mapear a Região Amazônica.

“Vai nos permitir dar um salto de qualidade, primariamente na questão ambiental. Mas eu não tenho dúvida de que vamos nos deparar com outros tipos penais, e vamos atuar em todos os deles, tráficos de drogas, tráfico de pessoas, enfim”, afirmou.

A cerimônia de assinatura ocorreu no hangar da Coordenação de Aviação Operacional (Caop), da PF, em Brasília (DF).

O evento contou com a presença de Andrei Rodrigues; de Humberto Freire; do diretor de Administração e Logística, André Luis Lima Carmo; de representantes do BNDES; e do diretor Regional da Helibrás, Wolner Aguiar.

Base

Os helicópteros ficarão baseados em Manaus. Eles estarão sob o comando do Centro de Cooperação Policial Internacional para a Amazônia (CCPI-Amazônia).

Este centro integra Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Secretaria Nacional de Segurança Pública, secretarias de Segurança Pública dos nove estados da Amazônia Legal e países pan-amazônicos, como Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname, Venezuela e França (Guiana Francesa).

O CCPI tem como objetivo fortalecer a segurança pública na Região Amazônica e ampliar o combate ao crime organizado, promovendo uma coordenação policial internacional, com o apoio de organismos multilaterais, como Interpol e Europol.