PMDF encontra mais explosivos em carro e trailer de homem-bomba

A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) encontrou mais quatro artefatos ligados ao homem que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na noite de quarta-feira (13/11). Dois estavam no carro do suspeito, que também foram detonados, próximo ao prédio do Anexo 4 da Câmara dos Deputados; outros dois estavam em um minitrailer estacionado ao lado do veículo.

Com as novas bombas encontradas, a PMDF e a Polícia Federal (PF) desativaram oito explosivos no local do atentado. Outros três foram achados e desativados na casa alugada por Francisco durante cerca de três meses, em Ceilândia (DF).

A varredura na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios foi finalizada no fim da manhã desta quinta-feira (14/11). Por volta das 11h, o trânsito foi liberado na região, mas a área onde estavam o carro e o trailer vão permanecer isolados até passar por perícia.

“São artefatos improvisados, mas tinham um poder de destruição considerável”, afirmou o coronel Carlos Eduardo de Souza, da PMDF, um dos responsáveis pela operação no STF.

Momento da explosão

Câmeras de segurança do STF registraram o momento exato em que Francisco detonou explosivos em frente à sede do Poder Judiciário federal.

Pelas imagens, é possível ver quando o artefato explode, surgem fogos de artifício, e fumaça branca sai de perto da cabeça dele.

Pouco antes das 19h30 dessa quarta-feira (14/11), Francisco chega à Praça dos Três Poderes com um guarda-chuva em mãos. Depois, ele larga o item, abre o que aparenta ser uma mochila, tira alguns itens de dentro e atira um objeto luminoso em direção à estátua da Justiça.

Seguranças do próprio STF chegam perto dele e um chega a parar em frente à Estátua da Justiça. Em seguida, algo em chamas aparece na mão de Francisco, e ele atira o item em direção ao prédio do STF.

Pouco depois, os seguranças se afastam, quando uma fumaça aparece próxima a Francisco e, dentro de segundos, ele se deita no chão, fogos de artifício surgem perto da cabeça dele, e o terrorista não se levanta mais.

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