Caso Marielle: defesa de Élcio pede transferência para presídio no RJ

A defesa de Élcio de Queiroz, condenado por envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol) e do motorista Anderson Gomes, em 2018, pediu a transferência dele para um presídio no Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela advogada Ana Paula Cordeiro ao Metrópoles.

O ex-policial militar cumpre pena em Brasília, no Centro de Internamento e Reeducação. O pedido feito pela defesa não especifica para qual a unidade prisional ele deve ser transferido, mas pede que seja localizada no Rio de Janeiro.

Segundo a defesa de Élcio, o fato dele estar preso em Brasília impossibilita a família de visitá-lo, já que os parentes dele não teriam recursos financeiros o suficiente para o deslocamento regular entre o Rio de Janeiro e o Distrito Federal.

Na última quarta-feira (20/11), a juíza Lucia Mothe Glioche determinou que o Ministério Público se manifeste a respeito da demanda.

Assassinato de Marielle

Em delação premiada à Polícia Federal, o ex-policial militar Élcio de Queiroz confessou ter sido o responsável por dirigir o carro, um Cobalt prata, utilizado no dia da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 14 março de 2018.

Após dar detalhes sobre o crime e indicar Ronnie Lessa como o autor dos disparos que mataram Marielle, Élcio de Queiroz foi transferido para o Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Em outubro, o Tribunal do Júri condenou Lessa e Queiroz a cumprir pena em regime fechado. No caso de Élcio de Queiroz, os jurados decidiram pela pena de 59 anos, 8 meses e 10 dias/multa.

Além da prisão, os dois foram condenados ao pagamento, juntos, de uma indenização por danos morais no valor de R$ 706 mil para as vítimas: Arthur (filho de Anderson) e Ágatha (esposa de Anderson); Luiara (filha de Marielle); Mônica (viúva de Marielle) e Marinete (mãe de Marielle).

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