Putin sobre atentado ao chefe de defesa nuclear russa: “Erros sérios”

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, comentou o ataque a bomba que matou Igor Kirillov, chefe da unidade de armas químicas do exército russo, em Moscou, nessa terça-feira (17/12). A Ucrânia reivindicou a autoria do atentado.

Putin admitiu, durante coletiva de imprensa anual de fim de ano na capital do país, nesta quinta-feira (19/12), que as forças especiais russas não interceptaram a operação. “Isso significa que precisamos melhorar esse trabalho. Não podemos permitir que erros tão sérios aconteçam”, ressaltou.

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Patinete da marca Kugoo Kirin usado no atendado após explosão
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Patinete da marca Kugoo Kirin usado no atendado após explosão

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O atentado ocorreu do lado de fora de um prédio de apartamentos na avenida Ryazansky Prospekt, a poucos quilômetros do Kremlin. O artefato exlosivo foi colocado em um patinte elétrico estacionado perto do residencial. O tenente-general Igor Kirillov e um assistente foram mortos durante a explosão.

Kirillov era o responsável pelas forças de proteção contra radiação química e biológica da Rússia. O atentado ocorreu um dia depois de a Ucrânia acusar o tenente-general de usar armas químicas proibidas em território ucraniano.

Duelo de mísseis com EUA

Ainda durante a coletiva de imprensa, Putin sugeriu um “duelo” de mísseis com os Estados Unidos. O objetivo do desafio seria mostrar que o novo míssil balístico hipersônico russo, o Oreshnik, poderia derrotar qualquer sistema de defesa norte-americano.

O líder russo chegou a afirmar que, se ambos os lados selecionassem um alvo para ser protegido por mísseis dos EUA, a Rússia provaria que pode derrotar qualquer sistema de defesa. “Estamos prontos para tal experimento”, ameaçou Putin.

Em 21 de novembro, o governo da Rússia usou o Oreshnik, pela primeira vez, contra a cidade ucraniana Dnipro. O ataque ocorreu em resposta ao uso de mísseis balísticos Atacms dos EUA e Storm Shadows britânicos, pela Ucrânia, para atingir território russo com permissão ocidental.

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