Honda e Nissan dão início ao processo de fusão que pode incluir a Mitsubishi

Após inúmeros rumores, Honda e Nissan confirmaram que estão negociando uma possível fusão entre as duas companhias. A informação foi confirmada pelas empresas nesta segunda-feira (23) e representa o primeiro passo em busca de um acordo para gerar mais um megagrupo automotivo.

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Caso a fusão se concretize, Honda e Nissan formariam o terceiro maior grupo automotivo do planeta. No entanto, o plano de fusão entre as duas empresas, que são concorrentes até aqui, tem como objetivo frear o crescimento das marcas chinesas e da Tesla no mercado de carros elétricos.

Como já dito em outros textos do CT Auto, as montadoras japonesas ficaram para trás no desenvolvimento de carros elétricos. A Nissan tem um ótimo exemplo de sucesso, que é o Leaf, mas o hatch ficou obsoleto, mesmo tendo sido um dos pioneiros nessa nova corrida pelos elétricos.


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No caso da Honda, ainda há poucos carros elétricos fabricados pela companhia, que continua apostando fortemente nos híbridos. Agora, com o crescimento das chinesas e da Tesla, a união entre as japonesas pretende recuperar o mercado perdido nos últimos anos.

Nissan Leaf foi um elétrico de sucesso, mas ficou obsoleto (Imagem: Divulgação/Nissan)

Fusão entre Honda e Nissan

O boato de uma possível fusão entre Honda e Nissan começou há algum tempo, porém as companhias sempre negavam. Agora, foi oficializado que há conversas. E a união entre as empresas pode levar também a Mitsubishi, já que a Nissan é a principal acionista da marca dos três diamantes.

Com o possível casamento entre Honda e Nissan, a Renault deve sair totalmente de cena. Afinal, os franceses têm uma aliança com Nissan e Mitsubishi, mas a Renault tem vendido sua participação nas japonesas. Dessa forma, o caminho estaria aberto para a Honda se unir à Nissan.

Honda e:Concept foi uma das ideias de elétrico que a marca apresentou (Imagem: Divulgação/Honda)

Outro fator importante é o desejo do governo japonês para que a união dê certo. Com três grandes marcas do país envolvidas, o Japão vê com bons olhos a fusão, principalmente para fortalecer a sua economia. Porém, a união ainda deve demorar para ser concretizada, e pode ser que somente em 2026 o processo seja concluído.

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