Pela primeira vez em 34 anos, futebol paranaense fica sem representantes na Série A do Brasileirão

Com a queda do Athlético Paranaense para a Série B do Brasileirão em 2025, o estado do Paraná ficará sem nenhum representante na elite nacional após três décadas. A última vez que isso ocorreu foi em 1990, já que de 91 em diante — com o próprio Athlético chegando a Série A — o estado sempre esteve presente na prateleira mais alta do futebol no país.

O rebaixamento do Furacão veio após um início promissor, em que o time até chegou a liderar a competição nas primeiras rodadas. Entretanto, o péssimo desempenho do meio do campeonato em diante selou o descenso na última rodada na derrota frente ao Atlético-MG por 1×0, com os 42 pontos mantendo o time na 17ª colocação.

Complementando o ano abaixo, outros times que poderiam cobrir a lacuna deixada pelo Athletico na primeira divisão não conseguiram o acesso na Série B 2024.

Desempenho de paranaenses na Série B fica abaixo do esperado

Apesar da expectativa de significativos investimentos vindos em 2024, o início da relação entre TreeCorp. — empresa que adquiriu a SAF do Coxa — e o clube foi extremamente turbulenta.

Isso se refletiu em campo, com a equipe fechando o primeiro turno com sua pior campanha na Série B ao fazer somente 23 pontos (seis vitórias, cinco empates e oito derrotas) em 19 jogos do Coritiba na competição. Com o início ruim, nem mesmo a arrancada dada de 37 pontos conquistados no returno foi suficiente para colocar o Coxa na briga pelo acesso, acabando a competição na 12 colocação.

Já o Operário até chegou mais perto do sonho do acesso, entrando nas últimas rodadas da Série B na briga pela última vaga do G4 com Ceará, Mirassol, Novo Horizontino e Goiás. O Fantasma fez uma temporada muito mais regular do que o time da capital paranaense, mas seus 58 pontos (7ª posição) não foram suficientes para buscar a Série A.

Expectativas dos times do Paraná em 2025

Essa ausência evidencia os desafios estruturais e de planejamento enfrentados pelos clubes do Paraná, que terão de se reorganizar para disputar uma Série B competitiva em 2025 e sonhar novamente com o acesso.

O Athlético ainda está na etapa inicial desse processo de reformulação — processo esse que se iniciou com a saída do técnico Lucho González e deve ser complementada por negociações de jogadores que recebiam um alto salário. Apesar do ano ruim e do elenco com claras limitações, o Furacão tem força e saúde financeira suficientes para montar um time de alto padrão para a Série B e buscar a volta à elite quanto antes.

Seu arquirrival Coritiba, por sua vez, termina o ano com o otimismo garantido pelo bom desempenho no segundo turno. Com a chegada do técnico Mozart e um elenco que pode sofrer com muitas mudanças, a torcida espera que dessa vez a TreeCorp entregue uma equipe competitiva desde o início do ano.

O Operário vai dando sinais de que vai conseguir manter a base do elenco que fez uma boa Série B 2024 — segurando, por hora, nomes importantes como o meia Boschilia mesmo em meio a sondagens. A ideia é que venham reforços pontuais ao time de Ponta Grossa para elevar o nível do elenco e se acostumar a frequentar o G4.

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