Dólar abre em queda e vai a menos de R$ 6, com tarifas dos EUA em foco

Dois dias após a posse do novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e em meio aos anúncios das primeiras medidas da nova administração na Casa Branca, o dólar abriu a sessão desta quarta-feira (22/1) operando em baixa.

Por volta das 9h30, a moeda americana recuava 0,32% e era negociada a R$ 6,012.

Logo nos primeiros minutos da sessão, o dólar operou abaixo do patamar dos R$ 6, cotado a R$ 5,997 na venda, a mínima da abertura até aqui.

Tarifas de Trump

Na véspera, as ameaças de Trump de impor tarifas à China e à União Europeia (UE), além de México e Canadá, continuaram repercutindo nos mercados.

Pelo menos desde meados de novembro, após a confirmação da vitória de Trump nas eleições presidenciais americanas, os mercados têm projetado que as tarifas comerciais e cortes de impostos pelo novo governo na Casa Branca poderiam fazer a inflação subir e, por tabela, levar o Federal Reserve (Banco Central dos EUA) a manter o aperto monetário por mais tempo.

A queda global do dólar nos últimos dias tem sido impulsionada após declarações de assessores de Trump no dia da posse do presidente americano, segundo as quais o novo mandatário dos EUA não determinaria as novas tarifas tão rapidamente quanto parte do mercado esperava.

Além das repercussões do governo Trump, os investidores acompanham o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), e seguem atentos em relação ao cenário fiscal brasileiro.

  • Na véspera, o dólar recuava 0,18% no encerramento da sessão, negociado a R$ 6,03.
  • Com o resultado, a moeda americana acumula perdas de 0,58% na semana e de 2,42% no ano.

Bolsa de Valores

As negociações do Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores do Brasil, começam a partir das 10 horas.

  • Na terça-feira (21/1), o índice fechou o pregão em alta de 0,39%, aos 123,3 mil pontos.
  • Com o resultado, o Ibovespa acumula ganhos de 0,81% na semana e de 2,54% em 2025.
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