Da Fórmula E para seu carro: como é a tecnologia Pit Boost, que estreia em 2025

Testado desde o ano passado, o Pit Boost vai finalmente estrear na Fórmula E neste ano, que é a principal categoria de carros elétricos do automobilismo mundial. Sendo um recurso inovador e que pode influenciar até mesmo os carros elétricos de rua, o Pit Boost permite uma recarga de energia de 10% (3,85 kWh) durante um pit stop de 30 segundos.

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A tecnologia nova vai estrear no próximo mês, durante o E-Prix de Jeddah, na Arábia Saudita, que será realizado entre 14 e 15 de fevereiro. O objetivo dos organizadores da Fórmula E é acrescentar um novo elemento estratégico nas corridas. Afinal, o piloto vai ser obrigado a utilizar o Pit Boost durante a corrida, mas vai precisar definir qual será o melhor momento para realizar a parada.

Só que esse novo recurso da categoria pode representar uma inovação até mesmo para os carros elétricos de rua. Historicamente, o automobilismo é utilizado para como um laboratório para os modelos vendidos pelas montadoras. Diversos recursos que hoje estão disponíveis nos carros foram aprimorados nas pistas.


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E, com o Pit Boost, pode acontecer o mesmo. Afinal, hoje o grande ponto negativo dos carros elétricos é o tempo necessário para recarregar as baterias. A cada ano, surgem carregadores mais fortes e mais rápidos, porém o tempo de espera ainda é consideravelmente maior do que abastecer um veículo a combustão.

O carregador ultrarrápido é acoplado na traseira dos carros da Fórmula E (Imagem: Divulgação/Fórmula E)

Como o Pit Boost pode influenciar os carros de rua

Como dito anteriormente, o Pit Boost consegue dar uma carga de 10% na bateria em apenas 30 segundos. Isso é possível graças ao carregador de 600 kW que será utilizado pelas equipes. Isso significa que o dispositivo tem mais que o dobro de potência dos modelos mais fortes utilizados nas ruas.

Sendo assim, a tecnologia que vai estrear na Fórmula E pode mostrar que é viável um carregador tão potente assim para os carros de rua. E como diversas montadoras estão diretamente ligadas à categoria, as marcas já podem compreender o funcionamento da tecnologia de maneira direta.

Conforme o Pit Boost for evoluindo, a capacidade de recarga pode ser ampliada e estudada para os carros de rua. Vale lembrar que no começo, os bólidos da Fórmula E não tinham autonomia sequer para completar uma corrida inteira, já que era necessário trocar de carro no meio da prova. Hoje, além de terem autonomia suficiente para completar a prova, ainda vai ser implementado uma recarga rápida para os carros, graças ao avanço tecnológico.

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