“Chuva de aranhas” surpreende moradores de Minas Gerais e assusta internautas

Se você tiver aracnofobia, evitar o município de São Tomé das Letras, em Minas Gerais, pode ser uma boa ideia nesse momento. Nesta semana, moradores compartilharam nas redes sociais uma “chuva de aranhas” que tomou conta de alguns pontos da cidade. O fenômeno não demorou a chocar os internautas e viralizar nas redes sociais.

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Depois do susto com a sucuri que expeliu mais de 100 filhotes na estrada, agora é a vez das aranhas protagonizarem os grandes virais.

Nas redes, como o X e o TikTok, os usuários compartilharam registros das aranhas penduradas por suas teias, espalhadas no alto como se estivessem caindo do céu, em um efeito visual que pode ser fascinante para alguns e aterrorizante para outros:


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“Em Pitangui/MG também vi delas e o que achei mais impressionante é que no outro dia de manhã não tinha nenhuma lá mais, fiquei impressionada. Morro de medo”, escreveu uma internauta, ao compartilhar.

“Tem um caminho que faço que tem aranhas também. Eu toda vez que passo olho para cima pra ver, porque acho bonito”, escreveu outro usuário.

@marialice109 #medo #chuva #fouryou #viral_video #ferias #verao ♬ Interstellar on Piano – Andy Morris
@bethteixeira729 ♬ som original – bethteixeira729
@niel_freitas_ a famosa chuva de aranha kkkkk #chuvadearanhas #aranha ♬ som original – Niel Freitas 🎮

Apesar do nome popular, esse efeito não tem nada a ver com uma chuva de aranhas, propriamente dito: trata-se de uma teia coletiva, que costuma fazer parte do comportamento de algumas espécies, como é o caso da Parawixia bistriata.

O que é a “chuva de aranhas”?

A chuva de aranhas é uma teia coletiva, feita pelas aranhas com o objetivo de capturar grandes quantidades de alimento. Outra proposta da espécie, ao se reunir para construir esse tipo de teia, seria facilitar a reprodução.

Espécie Parawixia bistriata

A espécie Parawixia bistriata é conhecida justamente por causa desse comportamento social, e consegue mudar coletivamente sua estrutura de teia em resposta a mudanças no tipo de presa.

Elas vivem coletivamente em sistemas de teia (como vimos com essa situação da “chuva de aranhas“) e prosperam em climas secos e úmidos. Geralmente são pequenas, com cerca de 2 cm e comprimento.

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VÍDEO | ROBÔ HOMEM-ARANHA

 

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