Vídeo: Nego do Borel é acusado de golpe virtual e se justifica

Após perder a luta para MC Gui e ser zoado nas redes sociais, Nego do Borel agora está sendo acusado de aplicar golpes virtuais. O cantor fez a divulgação de um cartão de crédito com limite pré-aprovado e alguns seguidores reclamaram de falta de retorno após fazerem depósitos no banco indicado por ele.

“100 vagas com cartão com limite acima de 5.000 garantido. Não perde tempo”, convocou Nego do Borel. Logo depois, fãs do artista começaram a reclamar que não obtiveram o sucesso prometido na propaganda.

“Isso é golpe. Pô, depositei dinheiro e o banco não existe. Mano, depositei nesse baco aí, perdi grana. É golpe”, disparou um. “Você anunciou um cartão, o cartão é falso. Meu genro colocou dinheiro, é falso. Ele acabou de me ligar”, reclamou outra.

No caso dessa última pessoa, o contato foi feito através do WhatsApp de Nego do Borel, que respondeu: “Sim, já resolvemos aqui. Não é golpe. É porque o banco só responde amanhã”, justificou.

Na manhã desta terça-feira (27/2), o cantor usou os stories do Instagram para explicar o que aconteceu: “Rapaziada, o seguinte: eu sou muito fiel às pessoas que me seguem. Ontem, eu fiz uma publi aqui que deu problema no link de cadastro. Só pra falar pra vocês que fizeram o cadastro, eu tô resolvendo aqui, vai dar certo, todos os casos serão resolvidos. Pode confiar, papo reto”, afirmou.


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Condenado em ação por “destruir” sonho de debutante

A batalha judicial envolvendo o cantor Nego do Borel e a sua ausência em uma festa de 15 anos chegou ao fim em outubro do ano passado. Isso porque uma sentença, enfim, foi dada pelo juiz, que entendeu que o artista confessou que não compareceu ao evento ao qual deveria. O funkeiro havia sido processado pela mãe da aniversariante, Cristina Gomes. Além dele, as empresas NB Produções Artísticas e Contrate Artistas Eventos Artísticos também eram rés.

Segundo os autos do processo, que a coluna teve acesso com exclusividade, ficou resolvido que, como Nego do Borel confessou que não foi ao evento, o que acabou valendo foi a multa disposta no contrato assinado pelo cantor, de 50% do cachê. Ou seja, R$ 30 mil.

O cantor deverá restituir os valores pagos e comprovados referentes a um Whisky Black Label, ao seu cachê, ao rider, palco e led. No total, o valor fica em R$ 86.695,00.

Ainda de acordo com os autos, os danos morais também ficaram evidentes para o juiz. Isso porque um sonho foi frustrado por culpa do artista, visto que um show de uma festa de 15 anos não aconteceu e havia sido acordado. O juiz alegou ainda que, além disso, convidados também foram desapontados.

À título de danos morais foram fixados R$ 10 mil para cada autor do processo (mãe, pai e aniversariante), totalizando R$ 30 mil.

Para coroar essa chuva de despesas, Nego do Borel ainda arcará com o pagamento das despesas processuais e honorários advocatícios, em 10% do valor da condenação.

A terceira ré do processo, a Contrate Artistas Eventos Artísticos, foi retirada da ação, já que o contrato que gerou todo o problema envolvia apenas as duas outras partes.

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