Saiba quem é Débora Rodrigues, pichadora do “perdeu, mané” no 8/1

Conhecida por ter pichado com batom a estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, Débora Rodrigues teve a condenação confirmada por maioria da Primeira Turma da Corte.

A Primeira Turma do STF formou maioria para condenar a cabelereira Débora Rodrigues por ter pichado com batom a frase “perdeu, mané” na estátua “A Justiça”. Não há ainda, no entanto, a pena prevista, devido à divergência entre os ministros pelo crimes que Débora cometeu.


Denúncia

  • Débora foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em julho de 2024 por associação criminosa armada, golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado, entre outros crimes.
  • Em agosto do mesmo ano, a Primeira Turma aceitou a denúncia por unanimidade.
  • O caso é julgado pela Primeira Turma da Corte, que também é formada pelo relator, Alexandre de Moraes, e os ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.
  • O placar está 2×0 para a condenação com 14 anos de pena. Fux votou pela pena de 1 ano e 6 meses.
  • Moraes afirmou ter sido comprovado nos autos que Débora teve envolvimentos com a “empreitada criminosa” que culminou nos atos de 8 de Janeiro.

Débora é casada e tem dois filhos, de 8 e 10 anos. Ela é natural de Irecê, na Bahia.

Ela foi denunciada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e dano qualificado contra o patrimônio da União.

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Débora Rodrigues dos Santos

Débora Rodrigues dos Santos
Imagem colorida do STF, com a estátua pichada após atos de 8 de janeiro
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A cabelereira Débora foi condenada a 14 anos de prisão por pichar a estátua da Justiça com os dizeres “perdeu, mané”

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Imagem colorida do STF, com a estátua pichada após atos de 8 de janeiro

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ela foi presa preventivamente em março de 2023, durante a oitava fase da Operação Lesa Pátria, conduzida pela Polícia Federal.

Em novembro de 2024, ela pediu perdão por ter pichado o monumento e alegou, em interrogatório, que “não fazia ideia do bem financeiro e do bem simbólico”.

Em 28 de março deste ano, Moraes substituiu a prisão preventiva de Débora por prisão domiciliar. O magistrado seguiu parecer da PGR, que opinou pelo relaxamento da prisão preventiva. Atualmente, ela vive em Paulínia, São Paulo.

Recado do homem-bomba

Em novembro do ano passado, o nome de Débora foi lembrado. Francisco Wanderley Luiz, 59 anos, homem-bomba que detonou explosivos em frente ao STF e no anexo da Câmara dos Deputados, na noite de uma quarta-feira (13/11), deixou recado em um espelho para a bolsonarista presa pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023.

Ele escreveu: “Débora Rodrigues. Por favor, não desperdice batom. Isso é para deixar as mulheres bonitas, Estátua de merda se usa TNT”.

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