O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) investiga o possível término da trégua entre as facções Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV). Um comunicado atribuído ao CV, datado de 28 de abril, circula entre membros do crime organizado, indicando o fim da “paz” estabelecida em fevereiro.
O documento, que chegou ao conhecimento do MP-SP, também menciona “salves” — mensagens internas das facções — alertando sobre o rompimento. Investigadores apontam que disputas regionais entre PCC e CV motivaram o fim do acordo.
Acordo de paz sob investigação
Em fevereiro, **Marcola**, líder do PCC, e Marcinho VP, chefe do CV, firmaram uma trégua visando cessar mortes, reduzir custos com conflitos e manter negócios ilegais. Autoridades já monitoravam essa aliança, que incluía lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e aquisição conjunta de armas de guerra .UOL Notícias+1Correio do Estado+1Folha de S.Paulo+4Correio do Estado+4Band+4
A Polícia Civil identificou a criação de uma fintech para disfarçar operações financeiras das facções. A instituição, registrada em nome de uma mulher em situação de vulnerabilidade social, movimentou R$ 200 milhões em um ano.
Reações das autoridades
O procurador **Cesar Dario Mariano** expressou preocupação com a possível retomada de confrontos entre as facções. Ele destacou que a aliança anterior visava pressionar o governo federal a flexibilizar regras do sistema penitenciário, como o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) .Revista Oeste+1Folha do Estado+1Revista Oeste+2Folha do Estado+2Portal Tela+2
A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp) informou que investiga as mensagens sobre o fim da trégua e que unidades de inteligência em todo o país estão atentas à situação .Correio do Estado
Possíveis consequências
O fim do acordo pode resultar em:
- Retomada de confrontos entre PCC e CV em diversas regiões.
- Aumento da violência relacionada ao tráfico de drogas.
- Reforço nas medidas de segurança em presídios e áreas urbanas.
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