Dívida pública do governo sobe para R$ 7,5 trilhões em março

 

A dívida pública federal (DPF) subiu de R$ 7,49 trilhões em fevereiro para R$ 7,51 trilhões em março. O resultado representa uma alta de 0,22% em comparação a fevereiro. Em valores, foi um aumento de R$ 16,3 bilhões.

Os dados constam no Relatório Mensal da Dívida Pública divulgado nesta quarta-feira (30) pelo Tesouro Nacional.

Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma alta de 13,1%. Em março de 2024, a dívida pública estava em R$ 6,6 trilhões.

Em março deste ano, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 0,29%. Subiu de R$ 7,177 trilhões para R$ 7,198 trilhões, uma variação de 0,29%.

De acordo com o Tesouro Nacional, a variação de 0,29% se deu devido à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 74,09 bilhões, neutralizado em parte pelo seu resgate líquido, no valor de R$ 52,99 bilhões.

Já o estoque da dívida pública federal externa (DPFe) registrou variação negativa de 1,53% sobre o estoque apurado. No mês, fechou em R$ 309,54 bilhões. Desse total, R$ 256,52 bilhões são referentes à dívida mobiliária e
R$ 53,03 bilhões são relativos à dívida contratual.

Veja quem são os detentores dos títulos públicos federais – DPMFi:

  • Grupo previdência: 24,12%;
  • Instituições financeiras: 30,47%;
  • Fundos de investimentos: 21,47%;
  • Não-residentes: 9,62%;
  • Governo: 3,32%;
  • Seguradoras: 3,97%;
  • Outros: 7,04%.

Cerca de um quarto (25,6%) do vencimento da dívida pública tem prazo acima de 5 anos. Há 18,7% a vencer em 12 meses. O restante (55,7%) vence entre 1 e 5 anos.

Em março, as emissões da Dívida Pública Federal corresponderam a R$ 133,15 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 187,87 bilhões, resultando em resgate líquido de R$ 54,72 bilhões. Desse total, cerca de R$ 53 bilhões são referentes ao resgate líquido da DPMFi e R$ 1,73 bilhão, ao resgate líquido da DPFe.

Reserva de liquidez

A reserva de liquidez — também denominada de colchão da dívida pública — apresentou uma redução, em termos nominais, de 2,2% no mês. Passou de R$ 888,78 bilhões, em fevereiro, para R$ 869,24 bilhões, em março.

O colchão da dívida pública também teve uma redução em comparação ao mesmo período de 2024, quando somou R$ 887,41 bilhões. Registrou-se uma queda 2,05%.

A reserva de liquidez compreende as disponibilidades de caixa destinadas exclusivamente ao pagamento da dívida e o saldo em caixa dos recursos oriundos da emissão de títulos.

Fonte: CNN Brasil

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