Gaivotas roubam a cena no primeiro dia de conclave no Vaticano

O primeiro dia do conclave no Vaticano, que marca a escolha do novo pontífice, começou com um elemento inusitado chamando a atenção do mundo: uma gaivota. Nesta quarta-feira (7/5), a ave identificada como uma gaivota-de-patas-amarelas (Larus michahellis), pousou calmamente ao lado da icônica chaminé da Capela Sistina, onde será anunciada a tradicional fumaça branca ou preta, indicando o resultado das votações entre os cardeais.

A presença da gaivota não é somente uma curiosidade visual — ela também já virou tradição entre os observadores mais atentos. Em 2013, durante a eleição que resultou no papado de Francisco, uma gaivota ficou empoleirada por longos minutos sobre a mesma chaminé. À época, o episódio gerou desde interpretações espirituais até memes que viralizaram nas redes. Agora, doze anos depois, a cena se repete, alimentando tanto a nostalgia quanto a superstição.

Um internauta chegou a dizer que a gaivota estava “rezando” pelo próximo sucessor de Pedro.

Especialistas em comportamento animal lembram que a presença de gaivotas em Roma, especialmente perto do Vaticano, é relativamente comum. O Estado está próximo do Rio Tibre e não muito distante do litoral, onde essas aves se alimentam e habitam. Ainda assim, a coincidência de pousar exatamente no local mais observado do mundo no dia do conclave desperta fascínio.

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Enquanto isso, os cardeais seguem em oração e discussão, isolados do mundo exterior, em busca de consenso sobre o sucessor de São Pedro. A fumaça, seja da cor que for, pode ganhar uma inesperada concorrente em simbolismo — ou, ao menos, em atenção popular.

Na Praça São Pedro, fiéis e turistas dividem os olhares entre o céu, a chaminé e a improvável protagonista do momento: a gaivota que, sem pressa, observa tudo lá do alto.

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