Após a escalada de violência entre os dois países, o Paquistão disse estar “totalmente preparado” para uma guerra com a Índia. A informação foi divulgada pelo ministro da Defesa do país, Khawaja Asif.
“O Paquistão está totalmente preparado para uma guerra, se ela for imposta a nós”, disse Asif durante entrevista à CNN Internacional, apesar de afirmar que o Paquistão tem feito esforços para evitar escaladas.
O ministro da Defesa ainda rejeitou as alegações do governo indiano sobre a presença de terroristas no Paquistão. A justificativa foi usada pela Índia para bombardear localidades no território paquistanês, supostamente utilizado por grupos extremistas, como o responsável pelo ataque na Caxemira que deixou 26 mortos.
A “Operação Sindoor” atingiu ao menos nova locais no território do Paquistão, e áreas em Jamu e Caxemira controladas por Islamabade. A ação foi classificada pelo Ministro da Defesa da Índia, Rajnath Singh, como um evento em que militares indianos “fizeram história”.
Reação
Os bombardeios indianos foram respondidos pelo Paquistão quase que instantaneamente, com ataques contra posições da Índia próximas a Caxemira e a na linha de controle entre os dois países.
Segundo autoridades paquistanesas, um quartel-general e um posto militar indiano foram atingidos durante a ação. Cinco aeronaves também teriam sido abatidas, informação ainda não confirmada pela Índia.
Ao todo, 43 três mortes já foram registradas desde terça-feira (6/5). Islamabade fala em 31 civis mortos, enquanto Nova Déli diz que 12 pessoas morreram nos bombardeios paquistaneses.