A polêmica entre Cauã Reymond e Bella Campos movimentou todos os setores envolvidos com a arte, incluindo o Sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro (Sated-RJ).
Em conversa com o Metrópoles, o presidente do sindicato, Hugo Gross, posicionou-se sobre a briga envolvendo os atores.
“Eu conheço o Cauã, ele desfilou na Grande Rio, é um cara muito bacana, foi carismático, tratou todo mundo bem, foi generoso com todos que o procuraram, tiraram fotos”, iniciou Gross, antes de opinar sobre a treta entre os artistas.
“Está tendo uma incompatibilidade entre Cauã Reymond e Bella Campos que precisa ser resolvida. Tem uma divergência de interpretação, então eles não estão trocando a mesma energia”, declarou.
Relembre a confusão de Cauã Reymond e Bella Campos
- O clima azedou nos bastidores de Vale Tudo após um desentendimento entre Bella Campos e Cauã Reymond.
- Cauã teria feito críticas à atuação da colega e levado suas insatisfações à direção da novela.
- Bella, por sua vez, teria formalizado uma queixa contra o ator, apontando comportamentos inadequados.
- A atriz teria classificado Cauã como “debochado”, “displicente”, “agressivo”, “machista” e “mau colega”.
- O clima continuou quente nos bastidores da novela e Cauã e Bella Campos precisaram ser separados do restante do elenco para gravar.
- Foi determinado, ainda, que todas as sequências com contato físico entre os personagens seriam coreografadas separadamente, sob a supervisão direta do diretor
O presidente do Sated-RJ também fez uma análise pessoal sobre a situação com uma analogia e disse que a novela pode estar em um ritmo diferente dos atores, dando a entender que a emisora precisa de mudanças no folhetim.
“O Cauã está nessa estrada como ator há muito tempo. Se ele entra em um produto que a tendência é andar a 100 km/h, então o carro dele precisa estar a 100 km/h. De repente, ele pega um carro que está a 50 km/h, então acontece uma divergência”, pontuou.
Ele também criticou o número de queixas envolvendo machismo nos sets. “Acho que precisa parar com essa história de criar nichos, de dizer que existe isso de machismo. Isso não existe. Quem está na profissão tem que entender que faz parte da carreira”, afirmou.