O influenciador Arthur Urso, de 37 anos, vem usando as redes sociais para refletir sobre como o consumo de revistas com conteúdos pornôs ainda na adolescência causaram consequências em sua vida adulta. Para o influencer, as coleções de revistas causaram uma relação distorcida dele com o sexo e o desejo.
Arthur revelou que era praticamente um colecionador e que tinha várias revistas estampadas por atrizes e modelos brasileiras. O idealização do sexo na época se tornou uma frustação conforme ele foi amadurecendo e isso influenciou diretamente seu emocional.
“As revistas vendiam um modelo impossível: mulheres inacessíveis, corpos perfeitos, cenários irreais. Era como se sexo fosse uma coreografia sem afeto, e o homem, um espectador que tinha que performar o tempo inteiro”, disse Arthur ao Metrópoles.
A questão cresceu ainda mais quando o consumo dos conteúdos se transformou em uma compulsão e um vício. Arthur avalia hoje que usava o sexo como um escape emocional e foi crescendo até causar outras questões como crises de ansiedade, dificuldade de criar vínculos reais e uma sensação constante de desconexão.
Tudo começou a melhor após começar a terapia e outros tratamentos alternativos, como o uso de florais. Para ele é importante que o debate sobre como a pornografia pode influenciar na masculinidade seja mais falado nas redes sociais.
“A gente ainda aprende a ser homem por meio do que consome — e ninguém ensina a filtrar isso. Quando penso que aprendi sobre sexo dobrando revista atrás da estante, vejo o quanto a gente precisava de outra referência”, refletiu o influenciador.