Para alavancar economia, BC da China corta juros para mínima histórica

O Banco do Povo da China (PBOC), o equivalente ao Banco Central do país, anunciou nesta terça-feira (20/5) a redução da taxa básica de juros à mínima histórica, em mais uma tentativa de impulsionar a economia do gigante asiático, a segunda maior do mundo, que vive uma estagnação desde a pandemia de Covid-19.


O que aconteceu

  • A autoridade monetária chinesa diminuiu a taxa primária de empréstimos de 1 ano (que serve como referência para os bancos) de 3,1% para 3%.
  • O Banco Central da China também reduziu a taxa preferencial de empréstimos de 5 anos (referência para as hipotecas) de 3,6% para 3,5%.
  • As duas taxas de juros já haviam sido reduzidas em outubro do ano passado para as mínimas históricas até então.

PIB da China

A taxa básica de juros é o principal instrumento dos bancos centrais para controlar a inflação.

Quando os juros sobem, o objetivo é conter a demanda aquecida, o que se reflete nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Assim, taxas mais altas também podem conter a atividade econômica.

Ao reduzir os juros, por outro lado, a tendência é a de que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

No primeiro trimestre deste ano, o Produto Interno Bruto (PIB) da China avançou 5,4%, na comparação com o mesmo período de 2024.

Por outro lado, o crescimento das vendas do varejo, um indicador considerado primordial para medir o consumo interno, registrou forte desaceleração em abril, para 5,1%, ante 5,9% em março, sempre na comparação anual.

A meta de crescimento do governo chinês para 2025 é de 5%.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.