A quarta-feira (21/5) será marcada pela presença de poucas nuvens no Sudeste e no Centro-Oeste, o que mantém a amplitude térmica, ou seja, a diferença entre a temperatura mínima e máxima — deve atingir 10°C nas principais capitais.
O fenômeno é caracterizado por manhãs frias, seguidas de aquecimento ao longo do dia e queda acentuada da temperatura à noite, devido à perda de calor, já que a presença de nuvens é mínima ou inexistente. Esse padrão é típico do outono, estação de transição para o inverno, que já começa a apresentar suas características.
Com o céu aberto durante o dia, as temperaturas sobem e chegam a máximas entre 29 °C e 30 °C. Já durante as madrugadas, a ausência de nebulosidade favorece a perda de calor e provoca queda nas temperaturas.
Na Região Sul, uma frente fria vinda do oceano provoca chuvas em Santa Catarina. No entanto, um bloqueio atmosférico impede o avanço dessa instabilidade para o restante do país, o que mantém tempo seco e ensolarado no Centro-Oeste.
Apesar disso, o frio deve persistir, com destaque para Brasília, que registrou o dia mais frio do ano nessa quarta-feira (20/5), com mínima de 11 °C. A previsão é de manutenção do tempo seco e temperaturas mais baixas, especialmente no leste de Goiás.
Avisos meteorológicos
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) chama atenção para a possibilidade de chuvas fortes no Nordeste e em uma faixa que se estende pelo extremo norte do país.
O órgão emitiu dois alertas na escala laranja, de “perigo”, que indicam acumulados de chuva entre 30 a 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia. Um dos alertas abrange trechos do litoral nordestino, enquanto o outro se estendem pelo leste do Pará e o estado de Roraima. O instituto chama atenção para o risco de alagamentos, deslizamentos de encostas e transbordamentos de rios nas áreas sob aviso.
O Inmet veiculou outros quatro alertas de “perigo potencial”, em menor escala, que preveem chuvas intensas e acumuladas entre 20 e 30 mm/h ou até 50 mm/dia e ventos intensos de 40 a 60 km/h. Dois alertas são para o Nordeste, onde há alto risco de alagamentos por conta da persistência das chuvas ao longo dos dias.
Um outro alerta vermelho se estende pelos estados de Alagoas, Pernambuco e e Paraíba. Nesse caso, o órgão aponta para chuva superior a 60 mm/h ou acima de 100 mm/dia. Grande risco de grandes alagamentos e transbordamentos de rios, grandes deslizamentos de encostas, em cidades com tais áreas de risco.
Já na Região Sul, o alerta de “perigo potencial” ocorre graças a uma frente fria sobre o oceano que leva umidade ao litoral. Ela traz previsão de chuva para Santa Catarina, inclusive Florianópolis.
A recomendação do Inmet é de que a população evite enfrentar o mau tempo, observe a alteração nas encostas e, se possível, desligue aparelhos elétricos e quadro geral de energia. O Instituto ainda deixa uma série de instruções para os moradores de áreas que possam ser mais afetadas pelas chuvas. Confira:
- Em caso de rajadas de vento, não se abrigue debaixo de árvores, devido a leve risco de queda e descargas elétricas, e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;
- Evite usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada;
- Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).