A cesta básica em Brusque teve uma redução de 1,36% em maio de 2025, custando R$ 682,01, em comparação ao mês anterior, segundo dados do DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). Embora essa queda seja um alívio para os consumidores, o trabalhador da cidade ainda enfrenta dificuldades, pois o valor da cesta representa 48,57% do salário mínimo líquido.
Variações nos preços dos produtos essenciais
O levantamento revelou variações no preço de vários itens essenciais da cesta básica. Entre os produtos que registraram aumentos, destacam-se a batata (15,94%), o café (5,20%) e a banana (3,52%). Esses itens, que compõem uma parte significativa do orçamento familiar, aumentaram de preço, impactando principalmente as famílias de baixa renda.
Por outro lado, alguns alimentos apresentaram queda de preço. O tomate, por exemplo, teve uma diminuição significativa de 14,87%, enquanto o feijão e o arroz registraram quedas de 10,72% e 2,94%, respectivamente. Esses produtos, essenciais na alimentação do dia a dia, aliviaram um pouco o impacto no bolso dos brusquenses.
Impacto da cesta básica no orçamento do trabalhador de Brusque
O trabalhador de Brusque que recebe o salário-mínimo de R$ 1.518,00 (ou R$ 1.404,15 líquidos) compromete cerca de 48,57% de sua remuneração mensal para adquirir os itens da cesta básica, que são suficientes para alimentar um adulto durante o mês. Isso representa 98 horas e 51 minutos de trabalho para a compra dos produtos essenciais.
Embora o valor da cesta básica tenha caído em maio, a comparação anual, entre maio de 2024 e maio de 2025, mostrou um aumento de 1,87% no custo da cesta em Brusque. Esse aumento reflete uma pressão no orçamento das famílias, que continuam a enfrentar desafios econômicos.
Cesta básica em comparação com outras capitais
Quando comparado com outras capitais, Brusque tem um custo mais baixo para a cesta básica. A cidade ocupa uma posição intermediária entre as capitais pesquisadas, com a cesta mais cara sendo registrada em São Paulo, a R$ 896,15, e a mais barata em Aracaju, a R$ 579,54.
Em relação ao salário mínimo, o trabalhador brusquense precisa de quase 49% do seu rendimento para garantir a alimentação básica, o que mostra a dificuldade que a população enfrenta para manter o equilíbrio entre renda e consumo.
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