FGTS Digital começa a operar no Brasil; entenda como funciona

O Governo Federal começou a implementar hoje (1º) o FGTS Digital, um conjunto de sistemas integrados que reduz a burocracia e melhora a gestão para arrecadar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço pelas empresas. O serviço estava em fase de testes desde agosto de 2023 e passa a operar nos sistemas da Caixa Econômica Federal a partir do mês de março deste ano.

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A plataforma vai incorporar os dados fornecidos pelo eSocial e diversos eventos relacionados ao trabalhador, como admissões, desligamentos e mudanças cadastrais ou contratuais, de forma que as informações sejam sincronizadas quase que simultaneamente para gerar guias de pagamento e outros serviços. 

Além disso, o FGTS Digital pode ser integrado a outros serviços desenvolvidos pelo Governo Federal, como o uso do login via Gov.br e o Pix, que se torna uma das formas de pagamento disponíveis para recolher o valor do fundo. De forma geral, as mudanças afetam mais as empresas do que os trabalhadores, pois envolvem a gestão de todos os dados e tarefas burocráticas de pagamento.


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Tela de acesso ao sistema do FGTS Digital (Imagem: Reprodução/FGTS Digital)

A gestão da plataforma é de responsabilidade do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), enquanto a Caixa continua como a agente operadora, responsável por administrar o dinheiro.

O que muda com o FGTS Digital?

A grande vantagem do novo sistema está na gestão simplificada e mais segura. A plataforma adota o número do CPF do empregado como forma de identificação, o que ajuda a evitar problemas com o número do PIS — em alguns casos, a mesma pessoa poderia ter duas identificações diferentes do programa e gerar inconsistências. 

“O FGTS Digital reduzirá as horas trabalhadas nas empresas [para fornecer dados do Fundo]. O trabalhador terá mais transparência sobre os depósitos do fundo”, declarou o ministro do trabalho Luiz Marinho durante a apresentação da novidade.

O MTE pontua ainda outras vantagens:

  • Repositório online com todas as informações e opção para download, sem a necessidade de criar um backup físico;
  • Filtros para gerar guias para cada trabalhador rapidamente;
  • Personalização da guia de recolhimento de acordo com as necessidades da empresa;
  • Relatórios online;
  • Consulta de débitos em aberto;
  • Extratos individualizados.

É importante reforçar que o acesso ao saldo do FGTS para cada trabalhador não muda: a consulta é feita a partir do aplicativo para Android e iOS. 

Leia a matéria no Canaltech.

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