EUA: Trump dispara nas primárias e deve enfrentar Biden na eleição

Donald Trump está mais perto de disputar uma nova eleição contra Joe Biden. O pré-candidato do Partido Republicano conquistou as primárias em estados como Missouri, Michigan e Idaho durante o fim de semana. 

Agora, ele espera o resultado oficial da chamada Superterça. Neste 5 de março, os partidos vão eleger, por meio de votos de seus eleitores, quem vai representá-los na corrida pela presidência dos EUA este ano.


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Trump derrotou a principal adversária, Nikki Haley, no Missouri e em Michigan. Ele conquistou os 13 distritos de Michigan que participaram das convenções republicanas e atingiu 98% do apoio com 1.575 votos, contra 36 dela. 

Segundo informações das redes NBC e ABC, o republicano também venceu as convenções do partido em Idaho de forma confortável. 

Trump está cinco pontos à frente de Biden em nova pesquisa

A eleição para a Casa Branca nos Estados Unidos da América (EUA) está chegando e fica cada vez mais evidente que o pleito será novamente uma disputa entre o atual presidente, Joe Biden (Partido Democrata), e ex-presidente Donald Trump (Partido Republicano). O resultado desta vez, entretanto, pode ser diferente. De acordo com uma nova pesquisa de intenção de votos, o republicano pode vencer a eleição.

De acordo com o levantamento feito pelo The New York Times em parceria com o Siena College e divulgado neste sábado (2/3), Trump lidera as intenções de voto com 48% do público entrevistado. Do outro lado, Biden tem apoio de 43% dos eleitores.

A pesquisa também avaliou o desempenho do democrata no comando dos Estados Unidos. De cada quatro eleitores que responderam à questão, apenas um acredita que o país segue em uma direção certa.

Mais que o dobro dos entrevistados acreditam que as políticas do presidente prejudicaram a vida deles e a maioria se preocupa com a condição econômica do país. Além disso, 10% das pessoas que votaram no mandatário em 2020 decidiram mudar o rumo e vão escolher Trump nas urnas, candidato que conta com 97% dos apoiadores da última eleição.

No fim, o marido de Jill Biden ainda conta com 83% dos responsáveis por elegê-lo há quatro anos, mas registrou o mais alto índice de desaprovação do mandato, até aqui, 47%.

A avaliação pública ainda mostra queda no apoio de eleitores negros que pertencem à classe trabalhadora e são menos instruídos. Em 2020, Biden tinha apoio de 50% das pessoas dentro desse recorte demográfico, enquanto agora conta com apenas 6%.

Quem respondeu a pesquisa 

Ao todo, 980 eleitores, de diferentes partes do país, foram entrevistados por meio de telefones fixos e celulares, entre 25 e 28 de fevereiro. Desse número, 823 responderam todas as perguntas, enquanto os outros 15 deixaram de responder algumas.

A margem de erro geral da pesquisa é de 3,5 pontos percentuais. Entre os que responderam todas as perguntas, ela sobe para 4 pontos percentuais.

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