Repórter que denunciou mascote do Inter recebe medidas protetivas

As investigações do caso seguem em segredo de justiça. Conforme divulgado pelo portal G1, o intérprete do mascote fica impedido de se aproximar da jornalista, da casa dela e de onde ela trabalha em um limite de 300 metro, bem como de manter contato, seja telefônico ou por meios eletrônicos com Gisele e expor a repórter, seja por meio de mensagens, fotos ou vídeos nas redes sociais ou a terceiros.

Caso o homem descumpra qualquer das ordens judiciais, ele poderá ser preso por descumprimento de medida protetiva.

O caso

A repórter Gisele Kümpel relatou um caso de importunação sexual cometido pelo mascote do Internacional, durante o clássico contra o Grêmio no último domingo (25/2).

Em entrevista ao portal GE, Gisele Kümpel, que trabalha na rádio Monumental, comentou que estava sentada atrás de um dos gols quando notou um comportamento atípico por parte do mascote do Inter. Segundo ela, ele fazia gestos estranhos em sua direção.

Após o gol de Alan Patrick, que decretou a vitória do Internacional, Gisele afirmou que foi abraçada pelo mascote e que ele simulou uma tentativa de beijo nela.

“Deu o gol do Inter ele parou do meu lado e simplesmente me abraçou, ficou abraçado em mim. Mesmo com a máscara ele empurrou minha cabeça, fez menção de dar um beijo. Consegui escutar o estalo do beijo e senti o suor dele”, contou a repórter.

Mascote afastado

Através de uma nota oficial, o Internacional confirmou, na noite de segunda-feira (26/2), o afastamento do funcionário que estava vestido como Mascote Saci, que foi acusado de importunar sexualmente uma repórter durante o Gre-nal.

O funcionário ficará afastado durante o processo de apuração. A equipe também informou que encaminhou as imagens de seu circuito interno para a polícia.