Projeto de Sam Altman, Worldcoin é investigado na Coreia do Sul

Projeto ambicioso de Sam Altman, conhecido por ser CEO da OpenAI (a dona do ChatGPT), a Worldcoin encara um revés na Coreia do Sul. O Comitê de Proteção de Informações Pessoais do país asiático abriu uma investigação sobre a coleta de dados do “passaporte digital” que utiliza a íris dos olhos para confirmar identidades. 

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Biometria da Worldcoin é realizada através da Orb (Imagem: Reprodução/Worldcoin)
Biometria da Worldcoin é realizada através da Orb (Imagem: Reprodução/Worldcoin)

Coreia do Sul de olho na Worldcoin

O processo foi aberto no final de fevereiro e anunciado pelo órgão sul-coreano na segunda-feira (4) para apurar possíveis violações no serviço que afete a privacidade da população e dos usuários.

Segundo o governo local, a investigação parte de reclamações sobre a coleta e processamento de informações pessoais da Worldcoin. Durante o processo, o comitê confirmou que a fundação possui 10 locais para registrar o reconhecimento facial e escanear a íris na Coreia do Sul através de afiliados.


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A intenção do comitê é apurar o processo de registro, realizado através de uma ferramenta conhecida como Orb, e investigar a transferência de informações pessoais ao exterior com base na legislação da Coreia do Sul. “Se as violações forem confirmadas, tomaremos medidas de acordo com as leis e regulamentos relevantes”, diz o comunicado à imprensa.

Veja como funciona a Orb, da Worldcoin (Imagem: Reprodução/Worldcoin)
Veja como funciona a Orb, da Worldcoin (Imagem: Reprodução/Worldcoin)

O que é Worldcoin?

A Worldcoin é outra ação de peso de Sam Altman, introduzida ao mundo pelo executivo em meados de 2023 como uma alternativa para comprovar a identidade de pessoas por meio da íris dos olhos. Esse processo, em tese, ajudaria a confirmar se os interlocutores no espaço digital são robôs (bots, em inglês) ou não.

O registro de identidade faz parte de uma frente do projeto de criptoativos conhecida como World ID, que gera um código único para quem faz a autenticação. Em seguida, o registro pode ser usado para comprovar que se trata de uma pessoa de verdade em redes sociais, fóruns e afins.

A coleta biométrica acontece através de um dispositivo conhecido como Orb, uma esfera com sensores para escanear a face e a íris. Para realizar o processo, é preciso se dirigir a uma unidade presencial associada à Worldcoin, que geralmente está localizada em centros urbanos.

Em seguida, o sistema não gera apenas um código para você se apresentar na internet como oferece 25 tokens da WLD, a criptomoeda da Worldcoin. Tanto a moeda digital quanto a identidade são gerenciadas pelo aplicativo World App, disponível para Android e iOS.

Ao fazer o registro, os usuários conseguem escolher duas opções: reter ou excluir os dados da biometria nos sistemas da Worldcoin. Caso os arquivos sejam mantidos, a fundação promete criptogafá-los e armazená-los em segurança.

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