Especialista alerta: ultraprocessados aumentam o risco de morte em 21%

Trocar o almoço por uma refeição congelada ou parar no meio do dia para abrir um pacote de biscoito não é apenas prático como, muitas vezes, pode ser gostoso e viciante.

Entretanto, uma pesquisa da The BMJ, lançada em fevereiro deste ano, concluiu que tornar esse hábito uma rotina pode aumentar o risco de morte por qualquer tipo de doença em 21%.

Dúvida entre qual tipo de alimento ultraprocessado escolher
Hábito de comer alimentos ultraprocessados podem ser considerado viciante

Para o site Medical News Today, a nutricionista Dana Hunnes explicou os motivos pelos quais as pessoas ainda insistem em comprar alimentos já conhecidos como vilões da saúde.

“Infelizmente, os alimentos ultraprocessados são baratos para comprar, mas caros em termos de saúde. Nossos cérebros ficam viciados nesses sabores e ingredientes hiperpalatáveis e, como uma droga, precisamos abandonar esses alimentos ultraprocessados e trocá-los por alimentos integrais e mais saudáveis”, alertou.

Os autores do artigo da The BMJ analisaram mais de 14 estudos, envolvendo quase 10 milhões de entrevistados, e também constataram a relação do consumo de alimentos ultraprocessados com mais 32 doenças. 

Entre os problemas relacionados à má alimentação, os estudiosos perceberam que as pessoas que não se atentam para uma dieta livre de alimento ricos em gordura, sal e outros conservantes tem mais de 50% de chance de ter doenças cardiovasculares. Os pesquisadores ainda chamam atenção para a chance de desenvolver diversos tipos de câncer, como o colorretal, de mama e próstata.

Os resultados da revisão científica também alertam para maiores chances de ter hipertensão, doença de Crohn, diabetes tipo 2, obesidade e efeitos adversos relacionados ao sono.

Mulher debruçada com expressão de dor
O consumo de alimentos ultraprocessados está associado a morte e mais 32 doenças

Além dos problemas que limitam o corpo, uma dieta com pouco valor nutricional afetam também a mente. A pesquisa revelou ainda que o consumo de alimentos ultraprocessados pode oferecer o risco de aumentar a ansiedade e outros problemas mentais, em 48% a 53%,

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