Navio de Ludmilla supera perrengues e chama atenção por inclusão

Ludmilla fez barulho pelas águas do Oceano Atlântico com a primeira edição do seu cruzeiro, o Numanice. Com quatro noites, o festival marítimo da cantora tornou-se um marco para pessoas pretas e periféricas, mas também um item de desejo para muitos músicos.

Durante a noite da última quarta-feira (6), no discurso em que anunciava que iria cantar no palco principal do Coachella, Lud relembrou que em um momento da história, pessoas pretas estavam em navios apenas para serem vendidas como mercadorias. E, hoje, ocupam espaços que até então não faziam parte do seu cotidiano, como um transatlântico.

Apesar de alguns problemas no percurso, como as fortes chuvas da última terça-feira (5) e o adiamento dos shows de Belo e Felipe Ret, a sensação de boa parte do público, no último dia de festa, era de celebrar como se não houvesse amanhã.

O after, após o show de Bárbara Labres no décimo sexto andar do navio, ficou lotado. A galera fazia questão de viver essa experiência ao máximo e tirar a última gota do suco da bagaceira, ficando até o nascer do sol enquanto o navio se aproximava de Santos.

Item de desejo

A label Numanice se tornou referência para cantores que querem ter um evento com uma experiência diferenciada para o seu público. Com o cruzeiro do projeto, não foi diferente.

Com início na última segunda-feira (4), o evento contou com shows de Belo, Felipe Ret, Dennis DJ, DJ FB, Pixote, Glória Groove e Bárbara Labres, totalizando quase 72 horas de entretenimento.

Atrações da última noite, Pixote e Glória, se mostraram empolgados com a possibilidade de uma festa em alto mar.

“Eu não consigo parar de pensar que horas eu vou poder levar minha bagunça para alto mar. Um navio de Glória? Um cruzeiro glorioso, tá na hora de pensar nisso”, disse Glória Groove.

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