Mulheres são maioria das inscrições no Concurso Nacional

Das 2,14 milhões de pessoas que tiveram as inscrições confirmadas, 56,2% são mulheres e 43,8% são homens (Foto: Freepik)

O balanço final das inscrições no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), modelo inovador de seleção de servidores públicos criado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), trouxe um número bastante positivo em relação ao compromisso da pasta em aumentar a representatividade feminina no serviço público. De acordo com os dados do concurso, das 2,14 milhões de pessoas que tiveram as inscrições confirmadas, 56,2% são mulheres e 43,8% são homens.

Atualmente, segundo dados do MGI, dos servidores e servidoras da Administração Pública Federal 45,2% são mulheres e 54,8%, homens. Porém, com esse percentual de mais de 56% de mulheres inscritas no concurso, o público feminino se consolida como o maior do CPNU. Olhando para esse número, o que se espera, a partir da realização do certame que acontecerá no dia 5 de maio, é maior diversidade dentro da Administração Pública, o que envolve, também, maior representatividade étnica e racial.

Para a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, o dado revela que a oferta igualitária de condições incentiva a participação feminina. “Isso mostra a importância de oferecer oportunidades mais democráticas de acesso às mulheres, para que elas possam atuar no mercado de trabalho de maneira equânime e mais condizente com suas qualificações”, avalia Dweck.

Artigo

A diretora de Provimento e Movimentação de Pessoal do Ministério da Gestão, Maria Aparecida Chagas, escreveu, em parceria com o pesquisador do IPEA André Gambier Campos, um artigo destacando os principais dados acerca do CPNU. De forma inovadora, o processo de recrutamento e seleção da Administração Pública Federal traz luz a questões importantes, como a reconstrução da capacidade do Estado, por meio de celeridade na contratação de servidores, acesso, favorecimento de mecanismos transversais e flexíveis de gestão da força de trabalho dos órgãos/entidades.

O documento produzido pelos pesquisadores apresenta como o processo adotado pelo Governo Federal, executado pelo o MGI, é capaz de promover uma administração pública mais inclusiva e democrática, caracterizada pela ampliação e diversificação dos mecanismos de acesso aos cargos públicos do Governo Federal.

Fonte: MGI

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