Estudo descobre 5 tipos de envelhecimento após analisar 50 mil cérebros

Se tem algo mais misterioso que o cérebro para a ciência é o envelhecimento. Não é a toa que pesquisadores do mundo inteiro ocasionalmente surgem com novos estudos relacionados. O mais recente deles, publicado na revista Nature Medicine, identificou que existem cinco tipos de envelhecimento do órgão.

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  • Cientistas descobrem picos de envelhecimento acelerado aos 40 e 60 anos

A pesquisa em questão ficou por conta de um grupo da University of Pennsylvania. Os cientistas analisaram, ao todo, 50 mil cérebros, para chegar às diferentes alterações envolvidas no processo de envelhecimento do cérebro.

Ao longo da pesquisa, o grupo precisou recorrer a 15 métodos diferentes, com direito a modelos matemáticos e análises genéticas.


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O grupo percebeu que o envelhecimento cerebral humano pode ser afetado de maneiras diferentes, através de interações complexas entre predisposições genéticas e fatores patológicos.

(Imagem: Yang et al, 2024/Nature Medicine)

Os cientistas indicam que os padrões de envelhecimento estão ligados tanto a fatores genéticos, como a predisposição a problemas cardiovasculares ou diabetes, quanto a consequências diretas de comportamentos, como o consumo de álcool ou tabaco.

“O processo de envelhecimento cerebral é influenciado por vários fatores de estilo de vida, ambientais e genéticos, bem como por patologias relacionadas à idade e frequentemente coexistentes. Os métodos de ressonância magnética e inteligência artificial têm sido fundamentais para entender as mudanças neuroanatômicas que ocorrem”, diz o estudo.

Envelhecimento do cérebro e doenças

Com o conhecimento sobre os cinco tipos de envelhecimento, os pesquisadores também se concentraram em identificar possíveis relações com doenças. 

Como resultado, os pesquisadores chegaram a um sistema que aponta para tendências relacionadas com as alterações cerebrais.

A ideia é indicar como o cérebro deve envelhecer (ou seja: se tem mais tendência a uma doença específica). Por enquanto, ainda é um projeto inicial, mas já abre portas para futuros avanços relacionados ao cérebro humano e como ele reage à passagem de tempo — algo particularmente útil, já que a vida moderna está envelhecendo nosso cérebro.

Leia a matéria no Canaltech.

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