Pen drive na parede | Projeto artístico curioso tem adeptos no Brasil

Um projeto artístico chamou a atenção de quem caminha em áreas públicas no Brasil e em outros países, com saídas USB-A colocadas em paredes e outros locais fixos. Trata-se do “Dead Drops”, um projeto artístico que critica o modelo de armazenamento em nuvem e as cobranças feitas por empresas que fazem esse tipo de serviço. 

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O movimento foi criado pelo artista alemão Aram Bartholl em 2010, com o objetivo de promover o armazenamento gratuito e disponível de forma pública. Por isso, ele colocou cinco “pen drives” em paredes de Nova York, e passou a incentivar outras pessoas a fazerem o mesmo. 

Projeto coloca pen drives nas paredes do mundo todo (Imagem: Divulgação/Adam Bartholl)

Todos os drives de armazenamento são instalados vazios, com exceção de um pequeno arquivo que explica como funciona o projeto Dead Drops. A partir de então, qualquer pessoa é livre para baixar ou colocar fotos, vídeos, programas ou outros tipos de conteúdo ali. 


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No total, mais de 2,3 mil unidades USB já foram instaladas em cidades do mundo todo, somando cerca de 72 TB de espaço disponível. 18 delas estão no Brasil, localizadas nas seguintes cidades:

  • Recife (PE)
  • Salvador (BA)
  • Pontes e Lacerda (MT)
  • Birigui (SP)
  • São Paulo (SP)
  • Campinas (SP)
  • Rio de Janeiro (RJ)
  • Foz do Iguaçu (PR)
  • Joinville (SC)
  • Florianópolis (SC)
  • Porto Alegre (RS)

Para participar do projeto, é necessário seguir algumas regras básicas, como fixar o USB com cimento ou outro material de alta resistência e durabilidade. Mesmo assim, algumas unidades “dropadas” já apresentaram sinais da passagem do tempo, que resultam em defeitos ou interrupção completa do funcionamento. 

Acesso livre pode representar riscos

Como o acesso aos arquivos é totalmente liberado, é preciso tomar cuidado com potenciais conteúdos que possam danificar o computador ou outro dispositivo conectado, como vírus ou outros tipos de programas mal intencionados.

É preciso tomar cuidado com programas mal intencionados (Imagem: MargJohnsonVA/Envato Elements)

Em alguns casos, este malware pode estar escondido e ainda realizar suas ações de forma disfarçada, então é altamente recomendado que o Dead Drops seja testado apenas em dispositivos que não tenham nenhum dado sensível, e sem conexão à internet. 

Mesmo nestas condições, é necessário ficar atento a sinais que possam indicar a presença de um arquivo malicioso, como momentos de excessiva lentidão ou execução de programas não solicitados. 

Leia a matéria no Canaltech.

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