Mercado financeiro: aprovação de Haddad sobe e rejeição a Lula aumenta

Pesquisa da Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (20/3), mostra um avanço na aprovação do trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entre o mercado financeira. Em contrapartida, a avaliação sobre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) piorou entre o setor.

Nas respostas obtidas em março, 50% dos entrevistados do mercado financeiro consideram o trabalho de Haddad como “positivo”, uma melhora do resultado de novembro do ano passado, quando 43% tinham dado a mesma avaliação ao ministro.

A maior aprovação a Haddad ocorreu em julho de 2023, com 65%, e a menor taxa foi em março do ano passado, na primeira pesquisa do instituto.

Imagem colorida de gráfico de aprovação e rejeição do ministro Fernando Haddad por mercado financeiro - Metrópoles

Avaliação de Haddad em pesquisa do mercado financeiroCerca de 51% dos entrevistados consideraram o ministro “mais forte que no começo do mandato”, com 35% avaliando “igual”, e 14% como “menos forte que no começo do mandato”.

No entanto, para 71%, a política econômica vai na direção errada, semelhante ao dado de novembro (73%). Aproximadamente, 99% acreditam que o governo não alcançará a meta do déficit zero, proposta de Haddad.

O instituto entrevistou 101 pessoas ligadas a gestão, economia, análises e tomadas de decisão do mercado financeiro. As respostas foram colhidas em entrevistas on-line, de 14 a 19 de março.

Lula

A rejeição ao governo do presidente Lula subiu. Em novembro, 52% avaliaram a gestão de forma negativa. Agora, 64% deram essa classificação.

Imagem colorida de gráfico de aprovação e rejeição do governo Lula por mercado financeiro - Metrópoles
Avaliação de Lula na Genial/Quaest do mercado financeiro

No fim do ano passado, 9% tinham impressão positiva do governo e, agora, está em 6%.

Petrobras

Para 97%, houve erro na decisão da Petrobras de não pagar os dividendos extraordinários aos acionistas, com 3% a favor da escolha.

Cerca de 85% acreditam que isso terá um impacto negativo na Bolsa de Valores, enquanto 15% previram nenhuma alteração.

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