Chiquinho Brazão sobre Marielle: “Tinha convívio amistoso e cordial”

O deputado federal Chiquinho Brazão, citado pelo assassino confesso de Marielle Franco em sua delação premiada, afirmou à coluna, por meio de sua assessoria de imprensa, que tinha uma boa relação com a vereadora no plenário da Câmara de Vereadores, e chamou de “especulações” a informação de que seu nome foi o que levou o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF).

“Surpreendido por especulações que buscam lhe envolver no crime que vitimou Marielle Franco e Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão esclarece que seu convívio com a vereadora sempre foi amistoso e cordial, sem espaço para desavenças, uma vez que ambos compartilhavam dos mesmos posicionamentos acerca da instalação de condomínios em comunidades carentes na zona oeste do Rio de Janeiro”, afirmou Chiquinho Brazão.

Os condomínios a que Chiquinho faz referência eram na favela de Rio das Pedras, em Jacarepaguá, berço político dos Brazão e onde até hoje eles mantêm seus domínios. Conforme a coluna mostrou, Marielle e Chiquinho estavam do mesmo lado sobre a proposta de construção de condomínios na comunidade.

“Causa estranheza que seu nome tenha surgido após muitos meses de tramitação da suposta colaboração, principalmente quando se sabe que o instrumento de investigação deve indicar, desde o início, todos os envolvidos que gozem de foro por prerrogativa de função”, afirmou a nota enviada à coluna.

Chiquinho Brazão também afirmou que falta idoneidade a Ronnie Lessa para delatar e se disse à disposição das autoridades. “A despeito das hipóteses levantadas pela mídia e da falta de idoneidade do relato de um criminoso que fez dos assassinatos sua forma de vida, coloca-se à disposição das autoridades para todo e qualquer esclarecimento, ao passo em que, com serenidade e amparado pela verdade, aguarda o esclarecimento dos fatos”, disse.

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