Castro sobre Marielle: “A gente espera desfecho mais rápido possível”

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), comentou, nesta quarta-feira (20/3), esperar pelo desfecho mais rápido possível nas investigações sobre os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes.

“A gente espera o desfecho mais rápido possível, só o que tem até agora são fofocas políticas e jurídicas”, disse a jornalistas no Palácio do Planalto, antes de ressaltar a cooperação do Rio com a prisão de dois delatores.

Segundo ele, a expectativa é de que a colaboração estadual tenha sido decisiva no caso. “Fui colega da Marielle enquanto vereador e com certeza somos super interessados que o crime seja elucidado o mais rápido possível”, afirmou.

Na noite de terça-feira (19/3), o ministro Ricardo Lewandowski, da Justiça e Segurança Pública, confirmou a homologação da delação premiada de Ronnie Lessa no caso, após autorização de Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

As investigações das mortes de Marielle e Anderson, em 2018, foram encaminhadas ao STF após a descoberta de suposto envolvimento de autoridade com foro privilegiado.

“Nós sabemos que esta colaboração premiada, que é meio de testemunho de provas, traz elementos importantíssimos que nos levam a crer que, brevemente, nós teremos a solução do assassinato da vereadora Marielle Franco”, disse o ministro.

Castro também falou da dívida do Rio

O governador do Rio esteve em Brasília para discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) uma renegociação de dívida pública do Rio de Janeiro.

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) também estavam presentes para a conversa no Palácio do Planalto.

O chefe do Executivo carioca disse que se chegou a um acordo de esperar Haddad realizar uma reunião com demais governadores na próxima terça-feira (26/3) para incluir o Rio de Janeiro em uma discussão sobre dívidas com demais estados.

“Os outros [estados] estão discutindo só o para frente, o Rio discute o para trás”, disse o governador sobre os pagamentos pendentes.

Caso não seja possível resolver dessa forma, ele não descarta ir ao STF com a questão, mas negou qualquer clima de “briga”. “São tentativas de solução”, falou.

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