A “piada” de Maduro no comunicado em que ataca Celso Amorim

A ditadura de Nicolás Maduro cometeu um erro grotesco no comunicado em que informou ter convocado o embaixador da Venezuela no Brasil para consultas e no qual ataca Celso Amorim, principal assessor de Lula para assuntos internacionais.

Além do erro diplomático de atacar um dos principais interlocutores de Maduro com Lula e com adversários, como os Estados Unidos, a ditadura venezuela errou feio ao dizer que Celso Amorim “se comporta” como um “mensageiro do imperialismo norte-americano”.

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Lula e Celso Amorim

Celso Amorim, assessor especial de Lula, chega à Venezuela
Lula em reunião após acidente doméstico no Palácio do Alvorada
Encontro inicia aproximações do governo brasileiro com a Venezuela, após quebra de relações diplomáticas
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Celso Amorim, assessor especial de Lula, chega à Venezuela

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Lula em reunião após acidente doméstico no Palácio do Alvorada

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Encontro inicia aproximações do governo brasileiro com a Venezuela, após quebra de relações diplomáticas

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“O Ministério do Poder Popular para as Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela convocou, hoje, o encarregado de negócios da República Federativa do Brasil, com o objetivo de manifestar seu mais firme repúdio às recorrentes declarações intervencionistas e grosseiras de representantes autorizados pelo governo brasileiro, em particular as feitas pelo assessor especial de Assuntos Internacionais, Celso Amorim, que, comportando-se mais como um mensageiro do imperialismo norte-americano, tem se dedicado, de maneira impertinente, a emitir juízos de valor sobre processos que são responsabilidade exclusiva dos venezuelanos e de suas instituições democráticas”, diz o comunicado da Venezuela

Quem conhece um pouco do histórico de Celso Amorim sabe que o diplomata, que foi ministro das Relações Exteriores dos governos 1 e 2 e ministro da Defesa da gestão Dilma Rousseff, é tudo menos americanista. Pelo contrário, é conhecido por posições anti-Estados Unidos.

Amorim é uma das principais vozes em defesa da multipolaridade. Em diversas entrevistas, o ex-chanceler defende que o Brasil é grande o suficiente para participar da criação de um mundo multipolar e que, por isso, não precisa se alinhar a nenhuma potência.

Diante do histórico de Amorim, as acusações de Maduro contra o assessor especial de Lula foi vista, em Brasília, como uma “piada”. E de mau gosto. De imediato, o ex-chanceler não pretende responder o ditador venezuelano, segundo assessores do diplomata.

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