Sergio Guizé passa perrengue com carro de luxo e processa fabricante

Se Ivete Sangalo arrasta multidões e anima milhares de foliões perguntando quem quer andar de carro velho, esta coluna conta aos seus leitores que tem gente famosa sofrendo por carro novo. A vida é de fato irônica, não é mesmo?! Bom, estamos falando do ator Sérgio Guizé, que ajuizou uma “ação de obrigação de fazer cumulada com danos morais” contra a Volkswagen do Brasil.

Vamos à história, porque rico também sofre! Guizé comprou um carro, mais especificamente um Amarok V6 HIGH, pela quantia de R$ 285.500. O veículo, segundo ele, começou a apresentar problemas com menos de um mês de uso. E o problema poderia ser perigoso, já que estava ligado a uma falha no airbag do banco do motorista. Diante disso, o automóvel foi para a concessionária e a peça foi trocada.

Ainda de acordo com o processo, o carro foi retirado, mas o mesmo problema começou a ser indicado no painel, agora no airbag do banco passageiro. Depois, um terceiro problema surgiu: uma falha de pressão do pneu. Como se não bastasse, em sequência, o problema inicial ressurgiu das cinzas.


0

Sérgio Guizé, então, levou o carro de novo para a concessionária em maio e, em seguida, viajou. Ele voltou para retirar o veículo em junho e, apenas seis meses depois, os mesmos problemas surgiram.

O ator, que é gente como a gente, julgou a situação absurda e entregou o automóvel onde ele o adquiriu e ali e ele ficou para conserto, mais uma vez.

Aqui é necessário resumir a ópera de drama vivida por Sérgio Guizé: depois de levar o carro a variados locais, aguardar períodos diversos de dias, o artista teve que utilizar um automóvel novo, zero km, já que temia por sua segurança, dado que as falhas no carro da Volkswagen eram relacionadas a itens muito sérios e que punham, não só o ator, como também sua família em risco.

Com tantos reparos e com a frequência enorme com a qual os problemas tornavam a ocorrer, ele disse não se ver mais seguro para continuar com o carro. Guizé pontuou não ser razoável que seja obrigado a permanecer com um veículo utilizado diariamente que é visivelmente instável e de “segurança técnica duvidosa”. Ele afirmou, ainda, ter tentado resolver a situação de forma amigável mais de uma vez, mas não teve sucesso, o que fez com que o caso acabasse no tribunal.

Sérgio Guizé pediu a devolução do valor pago por ele no carro, os R$285.500. Caso isso não fosse possível, que seja entregue outro carro do mesmo modelo, também zero. Além disso, solicitou uma indenização por danos morais de R$ 10 mil.

A ação é bem fresquinha e a ré ainda não foi citada para se defender.

Para nós, meros mortais, fica a lição de Sangalo: o carro velho às vezes já basta para trazer um pouco de alegria, nem que seja apenas durante o carnaval.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.