Maníaco do Parque diz que torcia para que mulheres não o seguissem

Após ser preso, em 1998, o Maníaco do Parque concedeu diversos depoimentos gravados à polícia. Em uma conversa com policiais, ele disse que tinha um “ser” dentro dele que convencia as mulheres a irem ao Parque do Estado de São Paulo, onde as matava. Ele acrescentou que torcia para que elas não aceitassem o convite.

“É uma coisa assim que eu sinto, é um ser dentro de mim que eu posso dizer que engana a mim mesmo e a outras pessoas. Porque, eu falando, elas não iriam comigo, realmente”, disse, em gravação publicada no documentário Maníaco do Parque, A História Não Contada, da Prime Vídeo.

O serial killer ainda contou que torcia para que as vítimas não o seguissem. “O que vinha na minha mente era que elas não viessem comigo. ‘Você não vem comigo e não entra lá aonde estou te levando, porque lá eu vou tirar a sua vida’”, declarou.

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Fonoaudióloga sobre encontros com o Maníaco do Parque: "Pessoa doente"

Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque
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Maníaco do Parque descreve o que sente ao ver foto das vítimas

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Fonoaudióloga sobre encontros com o Maníaco do Parque: “Pessoa doente”

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Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque

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Maníaco do Parque: sobrevivente revela como conseguir escapar

O Maníaco do Parque, alcunha de Francisco de Assis Pereira, segue preso até os dias de hoje, após confessar ter matado 10 mulheres no ano de 1998. Entretanto, pessoas que sobreviveram ao ataque do serial killer, como Lícia Lopes dos Santos.

A mulher, que sempre morou em Diadema (SP), aparece no documentário sobre o assassino, lançado pela Prime Video nesta sexta-feira (1º/11). Ela revelou como foi sequestrada por Assis, lutou e como conseguiu fugir, já no Parque do Estado, local em que o homem matava suas vítimas.

Durante o seu depoimento, Lícia contou que trabalhava para pagar o curso que fazia à época, em fevereiro de 1997. “Apareceu um homem na escola e parecia que ele ia se matricular e ele olhava muito para as meninas e não ia embora. Ele ficava em cima de uma moto e olhando, mas as meninas ficaram muito incomodadas”, explicou.

Na sequência, ela contou que estava esperando a condução para voltar para Diadema, quando Francisco mostrou uma arma e a obrigou a segui-la. Entretanto, ela viu uma pessoa se aproximando, disse que a conhecia e o serial killer escondeu a arma. “Eu fiquei fazendo um gesto para que ela percebesse que eu estava correndo perigo”, completou, acrescentando que, quando ele virou para o lado, pegou o ônibus e foi embora.

Porém, Francisco de Assis Pereira retornou no dia seguinte e a levou para o Parque do Estado. Lá, ele a obrigou a entrar na mata e passou a tentar morder a mulher. Quando ele ficou de costas, Lícia aproveitou a oportunidade. “Eu saí correndo, correndo!”, descreveu.

A sobrevivente foi à delegacia, mas o escrivão estava mais preocupado com um jogo de futebol do que em registrar o boletim de ocorrências. “Será que isso não é suficiente para ele me ouvir, me dar um pouco de atenção?”, se questionou. Demorou alguns dias para que ela registrasse o ataque sofrido pelo Maníaco do Parque, que foi registrado como roubo consumado.

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