Sobrevivente do atentado a Marielle: “Para que nunca mais aconteça”

A jornalista Fernanda Chaves, única sobrevivente do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, comemorou nesta sexta-feira (1º/11) a condenação dos assassinos confessos de Marielle, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz. A condenação, na véspera, aconteceu seis anos, sete meses e 17 dias após o crime no Rio de Janeiro.

“É só o começo. Mas é um grande começo! É uma vitória muito desejada, forjada numa luta enorme. Para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça! Justiça para Marielle e Anderson!”, afirmou Chaves.

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Familiares de Marielle Franco se abraçam após a leitura da sentença que condenou Lessa e Élcio

Familiares das vítimas durante o tribunal do júri
Debate durante o tribunal do júri
Élcio Queiroz durante depoimento no tribunal do júri
Debate durante o júri de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz
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Familiares de Marielle Franco e Anderson Gomes deixam tribunal júri após condenação de réus

Brunno Dantas/TJ-RJ

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Familiares de Marielle Franco se abraçam após a leitura da sentença que condenou Lessa e Élcio

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Familiares das vítimas durante o tribunal do júri

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Élcio Queiroz durante depoimento no tribunal do júri

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Debate durante o júri de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz

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Em 14 de março de 2018, Fernanda Chaves, assessora de Marielle, estava com a vereadora e o motorista Anderson no carro Agile. O veículo foi atingido por 13 tiros. Marielle e Anderson, respectivamente ao lado e à frente de Fernanda, morreram.

“Não é alegria — porque nada pode ser alegre se é sobre sua partida, Mari. É uma mistura de sentimentos sem nome. É como se permitir banhar mais suave naquela chuva torrencial que nos afogou de dor na madrugada do dia 14 de março de 2018, no Rio de Janeiro”, disse a jornalista.

Lessa, autor dos disparos, foi condenado a 78 anos e nove meses de prisão. Como fez delação premiada, ficará detido por até 18 anos em regime fechado. Queiroz, que dirigia o carro usado no atentado, foi condenado a 59 anos e oito meses de prisão. Também delator, Queiroz ficará em regime fechado por no máximo 12 anos.

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