Relatório da CGU sobre emendas Pix pode abrir crise com Congresso

Técnicos da Controladoria-Geral da União (CGU) estão concluindo os últimos detalhes do relatório sobre o destino das emendas Pix nas 178 prefeituras e nos 22 governos estaduais mais beneficiados pela verba sem transparência nos últimos quatro anos. O trabalho, determinado pelo ministro do STF Flávio Dino, será finalizado neste mês, e tem potencial de abrir uma crise com o Congresso.

A auditoria vai dar detalhes inéditos das despesas bilionárias enviadas por parlamentares. Esse tipo de gasto, feito diretamente para os cofres do poder público, tem baixa transparência e não informa a justificativa para sua aplicação. Para os prefeitos de cidades beneficiadas, funcionou como uma máquina de reeleição.

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Além de ser usada de insumo para os Três Poderes chegarem a um acordo sobre a volta do pagamento de emendas parlamentares, a auditoria da CGU fornecerá material para as investigações da própria Controladoria, para apurar superfaturamentos.

O raio-x da aplicação das emendas nas 178 prefeituras e 22 governos estaduais também servirá de base para investigações da Polícia Federal, na seara criminal.

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