Jardim do Museu da República é reinaugurado após restauração

Rio de Janeiro – Nesta terça-feira (5), o jardim do Museu da República, no Rio de Janeiro, foi oficialmente reinaugurado em uma cerimônia que contou com a presença de autoridades e parceiros do projeto RevivaRio Museu da República. Entre os presentes estavam a diretora do museu, Ana Cecilia Sant’Ana, o coordenador estadual do Ministério da Cultura, Eduardo Nascimento, a superintendente do Iphan, Patrícia Wanzeller, a presidente da Equinor Brasil, Verônica Coelho, e os fundadores do Instituto Carioca Cidade Criativa (ICCC), Ana Luiza Piza e Heitor Wegmann Jr.

O projeto, patrocinado pela Equinor por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, foi realizado em parceria com o ICCC. A cerimônia de reabertura contou com apresentações da Camerata Laranjeiras e de um coral formado por funcionários da Equinor. Às 16h, os históricos chafarizes foram religados, marcando o retorno das tradicionais fontes ao seu pleno funcionamento.

O Jardim Restaurado e suas Novas Atrações

O projeto de restauro trouxe de volta dois chafarizes históricos, conhecidos como “Nascimento de Vênus” e “Chafariz dos Leões”, além da restauração dos portões de ferro da Rua do Catete e Rua Silveira Martins. Também foram instalados novos itens, como sinalização trilíngue (português, inglês e espanhol) e um parquinho com brinquedos de madeira reflorestada.

O local favorito das crianças recebeu melhorias, incluindo mesas e bancos em madeira, que complementam o ambiente natural e acolhedor do jardim. As obras foram iniciadas em junho e contaram com o apoio integral do Museu da República e do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram).

Equipe e Técnicas de Restauração

A restauração envolveu uma equipe de 22 profissionais liderados pelo arquiteto Márcio de Castro. Os trabalhos nos chafarizes incluíram a limpeza, o preenchimento de fissuras e uma revisão completa das instalações elétricas e hidráulicas, com a instalação de uma nova bomba. Nos portões, o processo envolveu a recuperação de detalhes originais e a remoção de pichações, preservando o estilo do ferro forjado.

História e Significado do Museu da República

O jardim do Museu da República foi remodelado pelo paisagista francês Paul Villon em 1896, quando o local passou a ser a sede do Governo Federal e recebeu o nome de Palácio do Catete. Em 1938, o espaço foi tombado e, em 1960, com a transferência da capital para Brasília, o museu abriu suas portas ao público. Atualmente, o jardim é um dos principais espaços de lazer e turismo no bairro.

Sobre os Parceiros do Projeto

Equinor Brasil
A Equinor, uma multinacional de energia, atua no Brasil há mais de 20 anos. Com foco em um futuro de baixo carbono, a empresa valoriza a educação, a cultura e a preservação do patrimônio histórico, promovendo iniciativas que beneficiem a sociedade.

Instituto Carioca Cidade Criativa (ICCC)
Fundado em 2019 por Ana Luiza Piza e Heitor Wegmann Jr., o ICCC conecta a sociedade civil, órgãos públicos e o setor privado em projetos de revitalização pela cidade, como as reformas do Parque Nacional Municipal Dois Irmãos e do Parque da Catacumba.

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Perguntas Frequentes sobre a Restauração do Jardim do Museu da República

Quais elementos foram restaurados no jardim do Museu da República?
O projeto restaurou os chafarizes históricos, os portões e adicionou sinalização trilíngue e um novo parquinho.

Quem patrocinou a restauração?
A restauração foi patrocinada pela Equinor, com recursos da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e realizada em parceria com o ICCC.

Qual a importância do Museu da República?
O museu, que foi o Palácio do Catete, é um patrimônio cultural e um dos principais espaços públicos do bairro, atraindo visitantes nacionais e internacionais.

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