Mitos e verdades sobre a creatina

A área da saúde, muitas vezes, é tomada por mitos e fake news que assolam as redes sociais e os meios de comunicação. Com a popularização dos suplementos alimentares e a busca cada vez maior por saúde e bem-estar, a desinformação sobre essas práticas se tornou comum e pode ser muito preocupante.

De acordo com projeções da Euromonitor Internacional, o setor de alimentos saudáveis e suplementos deve crescer 27% no país até 2025, evidenciando a busca dos brasileiros por dietas balanceadas e produtos que ajudem na melhora do desempenho físico. E é essa busca que vem aumentando exponencialmente a procura por suplementos alimentares nos mercados do país. 

No ano passado, durante a promoção Black Friday, que ocorre todos os anos, no mês de novembro, a creatina foi um dos produtos mais buscados e mais vendidos pela Amazon, segundo dados divulgados pela própria plataforma. Porém, mesmo que já muito conhecida pelos brasileiros, ainda existem mitos que circulam pelas mídias sobre a creatina, seus benefícios e suas indicações. 

A seguir, confira alguns dos mitos e verdades sobre a creatina!

É seguro tomar creatina?

Sim! A creatina é um suplemento amplamente estudado e que tem se mostrado seguro para a maioria das pessoas saudáveis que seguem as orientações de dosagem. Até o momento, pesquisas não identificaram evidências significativas de efeitos colaterais adversos, consolidando sua reputação como um aliado no desempenho físico e na recuperação muscular.

Entretanto, alguns indivíduos podem apresentar reações leves, como desconforto gastrointestinal, cólicas ou diarreia. Esses sintomas são geralmente temporários e podem ser minimizados ao consumir o suplemento com alimentos ou ao optar por formas de creatina mais bem toleradas, como a monohidratada micronizada. Com o uso adequado e sob supervisão, a creatina é considerada uma opção segura para atletas e praticantes de atividade física.

A creatina é um anabolizante?

Um dos mitos mais comuns em torno da creatina é a confusão entre esta substância e os esteroides anabolizantes, que são frequentemente associados ao aumento de massa muscular. A creatina não se enquadra na categoria dos esteroides anabolizantes. 

Produzida naturalmente pelo corpo e também encontrada em alimentos de origem animal, a creatina é essencial para o metabolismo energético das células musculares, fornecendo energia necessária para atividades de alta intensidade. Já os anabolizantes são compostos sintéticos, derivados do hormônio testosterona, utilizados para promover o crescimento muscular de forma rápida.

Enquanto a creatina é considerada segura e é amplamente utilizada por atletas e praticantes de atividades físicas para melhorar o desempenho e aumentar a massa muscular magra, os esteroides apresentam sérios riscos de desequilíbrios hormonais e outros problemas de saúde.

Como saber qual é a dosagem certa para se tomar?

Para a maioria das pessoas, uma dose diária de 3 a 5 gramas de creatina em pó monohidratada é eficaz para colher os benefícios do suplemento. No entanto, para aqueles que buscam melhorar a função do sistema nervoso, a fase de saturação pode exigir doses mais elevadas, variando entre 15 e 20 gramas por dia durante um período de 3 a 7 dias. Após essa fase, a manutenção deve ser feita com a dose padrão de 3 a 5 gramas diárias.

Para uma maior precisão sobre a dosagem a ser consumida, é possível utilizar uma calculadora de creatina por peso, que recomenda uma dosagem específica para cada tipo de corpo e para cada objetivo. Caso ainda haja dúvidas, é sempre recomendado que as dosagens das suplementações sejam elaboradas juntamente de um nutricionista.

Independentemente da dosagem diária consumida, a utilização da creatina exige hidratação diária e constante, já que ela pode aumentar a demanda hídrica do corpo. 

O post Mitos e verdades sobre a creatina apareceu primeiro em Criativa Online.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.