Secretário de Campo Grande elogia Hitler e causa polêmica

Campo Grande – O secretário especial de Segurança e Defesa Social de Campo Grande, Anderson Gonzaga da Silva Assis, causou polêmica ao elogiar o ditador Adolf Hitler durante uma reunião. Em um áudio divulgado, ele afirmou que a Alemanha deve seu status de potência à liderança de Hitler, destacando-o como “inteligente” e “estrategista”. As falas repercutiram negativamente, levando o secretário a se justificar, alegando que suas palavras foram mal interpretadas.

“Eu admiro Hitler, pois foi um cara inteligente. A Alemanha é uma potência graças a ele. Ele tinha estratégias que o tornaram um líder, embora fosse ditador”, disse Anderson. O áudio foi gravado durante uma reunião com a Guarda Civil Municipal, onde guardas reivindicavam melhorias salariais.

Lei proíbe apologia ao nazismo no Brasil

De acordo com a Lei 7.716/1989, é crime no Brasil incitar ou promover discriminação baseada em raça, etnia, religião ou nacionalidade. Além disso, o uso de símbolos nazistas, como a suástica, é ilegal, sendo punível com até cinco anos de prisão e multa.

Explicação de Anderson Gonzaga

Após a repercussão, Anderson alegou que sua fala foi retirada de contexto, explicando que se defendia de uma montagem em vídeo onde o comparavam a Hitler. “Eu estava tentando justificar uma situação pessoal e, por erro de comunicação, fui mal interpretado. Minha intenção não era fazer apologia a Hitler ou ao nazismo”, declarou.

O secretário também disse lamentar qualquer desconforto causado e afirmou seu compromisso com valores de respeito e ética no ambiente de trabalho.

Reação das autoridades e da prefeitura

A prefeitura de Campo Grande informou que o áudio foi cortado, enfatizando que o contexto completo não estava presente na gravação. Já o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) divulgou que, até o momento, não há investigação aberta sobre o caso.


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Perguntas e respostas sobre o caso Anderson Gonzaga

O que disse o secretário Anderson Gonzaga sobre Hitler?
Em uma reunião, Anderson elogiou Hitler como “inteligente” e atribuiu o sucesso econômico da Alemanha à liderança do ditador.

Ele fez alguma justificativa?
Sim, o secretário alegou que foi mal interpretado e que sua fala foi retirada de contexto. Ele afirmou que sua intenção era explicar um vídeo em que o comparavam a Hitler.

A apologia ao nazismo é crime no Brasil?
Sim, a Lei 7.716/1989 considera crime incitar discriminação racial ou religiosa e proíbe o uso de símbolos nazistas, com penas de até cinco anos.

Haverá investigação sobre o caso?
Até o momento, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul não instaurou investigação policial.

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